segunda-feira, 30 de abril de 2012

"Madeirenses" adeptos do F.C.P.

Apoiam o F.C.P. como se fosse vosso, apoiam a luta dos outros. E nem todas as vitórias e títulos do mundo justificam apoiar clubes ao qual não existe uma verdadeira ligação. 

Não conseguem perceber? Está à vista de todos, será que não querem ver? As vitórias e ter tema para as conversas de café justificam tudo?
Onde é que está o vosso orgulho como povo? Como é possível apoiar clubes que só vêm pela televisão? 
Há muita gente que só depois de sair da Madeira é que se dá conta do que andou a perder. Nessa altura percebem o que nós aqui tentamos transmitir. 
É pena que assim seja, é pena que tudo isto, apesar do esforço heróico de algumas dezenas de resistentes, tenha tendência a piorar ainda mais com os anos.  

E querem saber o quê que eles acham de vocês? Ora vejam lá: 
Anti-MADEIRA:  "MARITIMO É MERDA! MADEIRA É O LIXO E ESCUMALHA DE PORTUGAL!!!!"
SD: "Oh pah voces sao um POVO DE MERDA! MADEIRA É MERDA!"

Até quando? 
"Um dualidade de critérios,.., sublinhada e muito bem pelo treinador Pedro Martins do Marítimo, porque na verdade e como ele diz, quem percebe alguma coisa de futebol, quem anda nisto já há alguns anos percebe que os árbitros não estabelecem apenas a diferença nos chamados casos do jogo, nos chamados lances cruciais. Em muitas coisas que têm a ver com a tal dualidade de critérios, a forma como marcam as faltas, et cetera. O jogo de ontem no Funchal foi escandaloso, escandoloso. E mais escandalosa foi a nomeação para o jogo do Funchal de um árbitro não internacional para um jogo importante para as contas do título." Rui Santos

domingo, 29 de abril de 2012

"Copy & Paste"

Nem me dou ao trabalho porque o que aconteceu foi uma cópia do ano passado (e não estou a falar no resultado). 
Falar de futebol é quase secundário porque existem coisas mais importantes do que as vitórias, existem os valores. Hoje em dia são facilmente trocados por títulos e ninguém se parece importar com isso, nem que mate o nosso futebol. 


"Terça-feira, 17 de Maio de 2011


Povo de m*rda - Parte II

Terminou o meu período de reflexão. 
Não foram momentos fáceis aqueles que se passaram no sábado, foi enorme a desilusão e a frustração por tudo aquilo que vivi nos Barreiros. 
O verdadeiro motivo de toda a minha indignação, o triste espectáculo de que eu falo, foi o comportamento de adeptos madeirenses no apoio ao clube do norte (nem quero acreditar que alguns deles sejam sócios ou se digam adeptos do C.S.M.). 

Quando, p.e., contra o Braga tivemos uma excelente casa e uma bancada lateral cheia de Maritimistas, onde é que eles andavam no Sábado? 
É revoltante notar que se abandona o nosso verdadeiro por um clube cubano. Esta mentalidade, esta falta de bairrismo, de defesa da nossa bandeira e do orgulho ilhéu, é algo que me enoja e que eu repudio totalmente. 
Decidi não abandonar a luta, numa guerra desigual mas que tem toda a razão para existir. Precisamos de mais guerrilheiros, e de muita união para de batalha em batalha podermos atingir a vitória. 
E eu que pensava que o louco era eu, recebi uma mensagem, de alguém que segue o Marítimo há mais de 50 anos, e que explicou que realmente isto não é normal, e que mesmo os adeptos que simpatizavam com um 2º clube, nos Barreiros nunca deixavam de apoiar o Marítimo. Agora perderam toda a vergonha. À pessoa em questão agradeço mais uma vez o seu apoio. Afinal a minha sanidade mental (ainda) não está posta em causa.
E ver pais com a camisola do Marítimo e filhos com a do Porto e o cachecol do Marítimo, faz-me sempre uma tremenda confusão. Começa aí a educação para a palhaçada e para esta falta de ideais. 
Com sorte ainda calhei a meio de verdadeiros maritimistas e lá fui travando a minha luta inglória, tentando chamar à razão os traidores que trajavam de azul-e-branco. E é isto que todo o Maritimista deveria fazer. Pô-los no seu lugar. Que fossem para a bancada que, por alguma razão, diz VISITANTE, ou que ficassem em casa.

É por isto que eu admiro o Vitória e a cidade de Guimarães. 
São o último bastião da resistência aos 3 grandes. Têm um povo que não admite traições, e que a elas trata de fazer a vida negra. E daí o seu sucesso. Daí terem 30.000 num jogo da II Liga. Não seria assim se os vimaranenses fossem um povo de brandos costumes como nós demonstramos ser. 
Têm orgulho na sua história, amor pela sua cidade, onde se inclui um dos seus nobres símbolos, o Vitória. E fazem questão de demonstra-lo. Assim devíamos ser nós. 

Eu, até o dia em que me faltarem as forças, lutarei por inverter esta situação. 
É esta a minha visão, um caldeirão como nos velhos tempos, a abarrotar de fanáticos pelo grandioso Marítimo. 
Vamos todos unir-nos, vamos ser diferentes, vamos devolver a mística ao Marítimo. 
Se não podemos contar com a direcção, que sejamos nós a fazer o trabalho. 

O meu clube grande é o Marítimo! "

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Cromos verde-rubros: Paulo Autuori

Nome completo: Paulo Autuori de Melo
Data de Nascimento: 25 de Agosto de 1956 (55 anos)
Função: Treinador
Épocas no Marítimo: 1991 a 1995


Diz a bíblia que Jesus Cristo tinha 33 anos quando foi crucificado. Na próxima temporada, o Marítimo partirá para a sua 33ª presença no escalão maior do futebol português. E, na bíblia maritimista, essas 33 presenças podem ser divididas em duas eras: antes de Autuori (A.A.) e depois de Autuori. (D.A.). Na era A.A, o Marítimo era um clube que jogava pelo seguro, ou seja, lutava sobretudo para não descer de divisão e tinha uma dimensão praticamente regional. Depois, chegou Paulo Autuori e tudo muda.
Na primeira temporada do treinador brasileiro, em 1991/92, o clube atinge um sétimo lugar, algo inédito até então. Na época seguinte, acontece a tão ansiada primeira presença europeia dos verde-rubros nas competições. Quando este feito aconteceu, Autuori tinha apenas 37 anos. Era um jovem técnico promissor.
Antes de chegar ao Marítimo, tinha orientado o Guimarães e passou por uma fase negra na carreira ao serviço do Nacional, levando o nosso rival pela primeira vez à I Divisão. Era um filósofo do futebol de ataque e no seu dicionário não existia a palavra contenção. Não se intimidava perante nenhum adversário, jogando sempre de igual para igual, quer o oponente se chamasse Amora ou Juventus.
Essa filosofia custava alguns pontos, mas também vitórias inesquecíveis, como aquela sobre o Boavista (3-2), em que se festejou a primeira qualificação europeia. Nessa partida, o treinador brasileiro arriscou tudo, colocando em campo Paulo Alves (avançado) para o lugar de João Luís (defesa-central) e virando um resultado que era desfavorável. Duas jornadas antes, o nosso clube deu um banho de bola ao Sporting, vencendo por 4-2.
A mentalidade imposta tinha uma teoria simples: tudo pelo espetáculo e tudo pelo golo. E os números não mentem. 56 golos, o quarto melhor ataque da prova. Os jogadores interpretaram as teorias do treinador como verdadeiros artistas, nomeadamente o tão afamado trio maravilha, composto Jorge Andrade, Edmilson e Ademir.
Pela mão de Autuori, o Marítimo qualificou-se por duas vezes para a Taça Uefa. E, como não há duas sem três, o técnico brasileiro fez mais uma vez história no nosso clube, garantindo a primeira presença no Jamor.
Em suma, no período A.A. o Marítimo era um clube de dimensão regional. Com o começo da era D.A., o Marítimo passou a ser uma das melhores equipas de Portugal e atravessou fronteiras, ganhando uma dimensão europeia.

Nota: Em minha opinião, o melhor treinador que o Marítimo já teve.

Não temos ...

"Photoshop" não é claramente o nosso forte. Fica o mais importante... a mensagem.

A versão melhorada. Com a devida vénia ao Marco Nunes.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

São Vicente Cup 2012

Resumos da vitória da equipa de sub-10 no torneio "São Vicente Cup". Vencedores também do troféu "Fair-play", guarda-redes menos batido e melhor marcador. 
Afonso Correia, Henrique Araújo, J. Pedro, ..., temos muitos e bons valores nesta equipa. Esperemos que sejam bem trabalhados e devidamente acompanhados na sua formação e acima de tudo, que se mantenham no clube até seniores. 
Os mais novos mostraram como se faz, cinco a zero à "Dragon Force". 

terça-feira, 24 de abril de 2012

Carlos Pereira não esquece "caso Kleber"

Fora-de-jogo: Carlos Pereira não esquece "caso Kleber": O presidente do Marítimo continua a sua batalha em torno da mudança do avançado brasileiro Kléber para o FC Porto no passado verão. Carlos P...
Persona non grata
Espero que o caso vá mesmo até às últimas consequências. É chegada altura de dizer basta, é chegada a hora dos pequenos e médios clubes estarem unidos na defesa dos seus interesses, em vez de procurarem andar debaixo das saias de clubes que se aproveitam e depois deitam fora. 

Quanto ao Kléber e ao Djalma, espero que percebam que a sua ingratidão não foi esquecida, espero sinceramente (apesar de não acreditar) que sejam muito mal recebidos se forem convocados. Não podem esperar palmas de adeptos do clube a quem desrespeitaram de forma grosseira. 

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Rigor jornalístico

"Pouga lutou muito, mas não conseguiu ajudar o Marítimo." Sandra Cardoso in "Diário de Notícias" 22-04-2012

domingo, 22 de abril de 2012

benfiquinha x Club Sport Marítimo





Quanto ao jogo, não há muito a dizer. Acho que entramos em campo com uma equipa demasiado cautelosa, com 'Bena' a começar no banco, e não conseguimos suster a entrada forte do adversário. 
Ainda assim o resultado acaba por ser exagerado. Como disse o Pedro estivemos mais perto do empate a dois, que o "benfiquinha" do três a um. 
Resta-nos a consolação de termos jogado de peito aberto e sem "manhas". 

Arrumada esta questão, resta-nos falar de duas situações absurdas, que pelos vistos vêm sendo hábito nos jogos no estádio da Luz:
"Madeirenses" a aproveitar-se de convites do Marítimo para ir ver o jogo, apoiando depois a equipa da casa? Não há adjectivos para qualificar uma atitude destas, tal como não existem para a reacção dos adeptos "encarnados" para com os cerca de 60 adeptos do Marítimo. A cena repete-se, depois das situações com o CAB e com o MADEIRA SAD nos pavilhões da capital. 
As duas situações juntas demonstram ainda mais a estupidez que é termos madeirenses a apoiar uma equipa que nada lhes diz. Apenas se pode explicar por um complexo de inferioridade que não tem razão de ser. 
Ficam aqui os relatos de quem lá esteve: 

P.S. 
Aos verdadeiros adeptos verde-rubros presentes na Luz pedimos que se tiverem fotografias que permitam identificar as pessoas de que aqui se fala que nos enviem.

sábado, 21 de abril de 2012

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Os juniores também contam.

Amanhã não deixe de acompanhar os juniores do Marítimo na luta pela manutenção na I Divisão. 
Às 15h, no relvado sintético do complexo do Marítimo jogam algumas das promessas do nosso clube. Não falte. As entradas são gratuitas, o vosso apoio impagável. 

"À Luz de muitas decisões"

"Vamos à Luz com o intuito de vencer. Não vamos fazer cálculos sobre jogadores em risco e que possam não jogar no próximo jogo com o FC Porto. Este jogo é importante mas não decisivo para chegarmos ao quarto lugar.
O Benfica tem um excelente plantel e, há cerca de um mês atrás, estava em várias frentes (lol). Neste momento, continua na luta pelo campeonato, por isso, não vamos estar à espera de facilidades. Vamos à Luz com intuito de conquistar pontos mas não estou muito preocupado com o Benfica, não é a minha forma de estar. Estou mais preocupado com o que podemos fazer. Esta paragem no campeonato foi boa para nós, pois deu para recuperar alguns jogadores mais desgastados. Temos quatro finais pela frente e queremos chegar ao quarto lugar."

Lista de convocados:
GR: Peçanha e Salin;
DF: Roberge, Robson, Briguel, Rúben Ferreira, Luís Olim e João Guilherme;
MD: Olberdam, Benachour, João Luiz, Rafael Miranda e Roberto Sousa;
AV: Danilo Dias, Heldon, Sami, Fidelis e Ibrahim. 



Sábado, 21 de Abril às 17h no Estádio da Luz. 
Como será que está o relvado da Luz? Inclinado como nos dois últimos jogos na capital?
Tal como na época passada, temos a hipótese de aniquilar as poucas esperanças que restam ao clube do regime. O nosso campeonato está praticamente feito, jogamos com menos pressão e temos que tirar partido disso enervando o adversário e fazendo com que o público também pressione os seus jogadores.  
Será que somos capazes? Será que recuperamos fisicamente os nossos mais "debilitados" jogadores? 

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O circo de Alvalade

O presidente do Sporting esteve reunido, esta manhã, com o secretário de Estado responsável pelo desporto. Godinho Lopes nega "perseguição" aos árbitros.

O presidente do Sporting considera que, "em condições normais", os leões poderiam, agora, estar "a lutar directamente pelo título"
"Se olharmos para a classificação da equipa, podemos ver que, em condições normais, independentemente de erros que possamos ter cometido e algum resultado menos bom, cujo responsável é o Sporting, hoje estaríamos a lutar diretamente pelo título"."Se tivesse havido em todos os jogos uma forma equalitária de estar, o Sporting estaria a lutar pelo título", acrescentou. O presidente do Sporting rejeitou ainda qualquer "perseguição" aos árbitros:  "É uma matéria que não faz sentido. Somos completamente contrários à violência e à perseguição individual, estamos pela verdade desportiva, pelo espectáculo e pela qualidade do mesmo. Somos completamente contrários às acções persecutórias a A, B ou C".  26-03-2012
P.S.: Este artigo foi publicado há pouco mais de 3 semanas. Podia comentar tudo o que disse o presidente do sporting contrapondo com as notícias que vieram a público esta semana acerca do seu vice, entretanto readmitido, mas isso estragaria a beleza e a comicidade deste artigo.  
Na próxima sexta-feira (20 de Abril) no conhecido restaurante 'O Madeirense' nas Amoreiras em Lisboa, haverá um jantar-convívio de adeptos verde-rubros, na véspera do jogo na Luz. 
É destas iniciativas que vive o clube, é tendo os adeptos unidos. Esperemos que seja um sucesso e um excelente momento de convívio. 
Para mais informações consulte o blogue 'Marítimo no Rectângulo"

terça-feira, 17 de abril de 2012

Cromos verde-rubros: Lagorio




Nome Completo: Federico Carlos Lagorio Anselmi
Data de Nascimento: 28 de Julho de 1975 (36 anos)
Posição: Avançado
Época no Marítimo: 2000/2001

No final de cada época, José Mourinho vê a classificação final da Liga Portuguesa e sorri. Aliás, não só sorri como dá pulos de alegria. O motivo da felicidade do Special One não é pelo FC Porto ou Benfica ter ganho o campeonato, nem pelo seu Vitória Futebol Clube (de Setúbal) evitar a descida de divisão. Mourinho rejubila por que o Marítimo não se qualificou para Liga dos Campeões.
Ao contrário do que se diz por aí, a equipa que Mourinho mais teme não é o Barcelona, mas o Marítimo. E o estádio que lhe dá mais pesadelos é o Barreiros. Em três jogos no nosso Caldeirão, ele nunca ganhou – duas derrotas e um empate. Nem como adjunto do Estrela da Amadora, FC Porto, nem como tradutor de Bobby Robson no Sporting, o Special One triunfou em nossa casa.
Foi a 5 de Novembro de 2000 em que a fobia do Marítimo começou. O técnico tinha sido uma escolha inesperada de João Vale e Azevedo. Depois, Manuel Vilarinho ganhou as eleições e não estava convencido que Mourinho seria um dos melhores de sempre. E a copiosa derrota por 3-0 frente aos verde-rubros só complicou a vida ao actual treinador do Real Madrid, que na altura já demonstrava mau perder.
“Durante 60 minutos houve uma equipa que jogou e houve uma equipa que marcou. Nesse período, o Benfica foi claramente dominador e jogou provavelmente melhor do que o fez em qualquer jogo até agora”, alegou. De facto, Mourinho tinha razão. O Benfica entrou melhor no jogo e nos primeiros dez minutos fez dois remates ao poste. Contudo, foi vítima do venenoso contra-ataque maritimista, característico dos tempos de Nelo Vingada, e de um argentino chamado …. Lagorio. Logo aos 12 minutos, o avançado foi lançado em contra-golpe por Mariano, batendo o malogrado Robert Enke. E voltaria a repetir a dose por mais duas vezes, sempre da mesma forma: era lançado em contra-ataque e esperava a saída do guarda-redes para finalizar. Enfim, uma noite mágica.
Contratado para substituir o compatriota Toedtli, Lagorio teve uma passagem fugaz pelo Marítimo. Em 15 jogos, marcou oito golos. Uma lesão na cartilagem do joelho impediu-o facturar mais vezes. Após a experiência na Madeira, o atacante andou pelo México, Peru e pelo seu país. Não teve uma carreira muito brilhante, mas pode-se sempre gabar de ter jogado no melhor clube do Mundo (o Marítimo, claro) e que fez um hattrick a uma equipa treinada pelo melhor treinador do Mundo. O hattrick podia-se ter transformado em póquer, se José Pratas não fizesse vista grossa a uma falta sobre o marcador de penálties do Marítimo. Lagorio, obviamente.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Atitude de Campeão..

"Antonio Di Natale, capitão da Udinese e antigo colega de equipa do recentemente falecido futebolista Piermario Morosini, vai requerer a custódia da irmã deficiente do jogador, que ficou sozinha no mundo.
Maria Carla estava à guarda de Morosini, que morreu em campo no sábado, vítima de um ataque cardíaco, durante um jogo entre o Livorno (a quem Morosini estava emprestado) e o Pescara a contar para a série B do campeonato italiano. A jovem italiana sofre de deficiência mental e estava totalmente dependente da ajuda do irmão, uma vez que os seus pais já tinham falecido e que um outro irmão cometera suicídio.

Agora, o futebol e sociedade italiana movem uma campanha de solidariedade em torno de Maria Carla. A Udinese, último clube detentor dos direitos desportivos de Morosini, e a Atalanta, onde o jogador deu os primeiros passos, já garantiram que vão assegurar assistência financeira vitalícia à jovem mulher. Jogadores de vários escalões do campeonato italiano também se declaram dispostos a contribuir para os cuidados da irmã de Morosini, um futebolista que apesar do contexto pessoal extraordinariamente difícil era reconhecido pela camaradagem, profissionalismo e boa disposição. No entanto, nenhum gesto poderá ultrapassar aquilo que o internacional transalpino Di Natale está prestes a fazer. O jogador e capitão da Udinese, que é também presidente da associação profissional de futebolistas italianos, prepara-se para requerer a custódia de Maria Carla. 'Farei tudo o que for possível para ajudar a irmã dele', declarou Di Natale. O futebolista não esconde o trauma provocado pela morte do amigo e antigo colega de equipa, tendo criticado o actual ritmo de jogos imposto pelo calendário competitivo italiano e afirmado que pondera mesmo retirar-se dos relvados no final da época: 'Vou disputar os seis jogos que faltam pelo Mario. Depois, logo se vê' ". in jornal "SOL"

Cobiçados

Pedro Mateus Cordeiro, o jovem guarda-redes de apenas 15 anos da equipa de juvenis do C. S. Marítimo, está a ser cobiçado por colossos europeus como o Real Madrid, Manchester United e Manchester City.
A qualidade do jovem guarda-redes da equipa de Noé Martins não deixa ninguém indiferente, sendo que esta época Pedro Mateus chegou a treinar com a equipa principal. 
Outro dos talentos verde-rubros que mais se tem destacado esta época, Kukula, é também seguido por emblemas nacionais, com F.C.P. e S. C. Braga à cabeça. 
É verdade que notícias como estas nos deixam orgulhosos porque são a prova de que existem bons valores nas camadas jovens do clube, mas é triste saber que corremos o risco de perder verdadeiras pérolas (mais uma vez) por valores irrisórios. 
É verdade que os jogadores querem o melhor para a sua formação e aí cabe-nos trabalhar até atingirmos um nível superior que possa garantir a pais e atletas que a sua formação será a melhor, no Marítimo, em Alcochete ou em Amesterdão, mas cabe também à Direcção fazer com que os interesses da instituição sejam salvaguardados, ié, se um destes milionários clubes pretender contratar estes atletas, o clube tem que ser ressarcido ou tem que manter uma percentagem sobre o atleta. Se não for assim não vale a pena apostar na formação. 

Pensamento da semana

"A Madeira não tem condições para ter duas equipas na I Divisão em nenhuma modalidade." Flávio Cruz

sábado, 14 de abril de 2012

"100% MARíTIMO"




Ouçam com atenção a excelente rubrica - "100% MARíTIMO" - da marítimotv, nesta edição com um dos verdadeiros adeptos da nova geração. 
Uma entrevista que nos deixou cheios de orgulho já que defende exactamente o mesmo que nós, revemo-nos em todas as suas palavras. 
E vocês, quê que acharam? Concordam com o que o Paulo Pereira defende, com aquilo em que ele acredita, com a sua visão do clube?  

sexta-feira, 13 de abril de 2012

"Mea culpa"

Durante o dia de hoje fomos contactados por um elemento da "dupladp" que quis esclarecer o episódio acontecido nos Barreiros e demonstrar o seu desagrado por a ele termos associado o nome da empresa.
Do contacto ficou-nos a garantia de que os "senhores" a quem nós nos referimos não são profissionais da "dupladp", nem têm qualquer ligação com a mesma.
Vimos assim deste modo apresentar as nossas mais sinceras desculpas pelo erro grosseiro que cometemos, por termos sido induzidos em erro e por não termos sido capazes de verificar a veracidade de tão grave afirmação.
À "dupladp", à direcção e a todos os profissionais que fazem parte da empresa, as nossas desculpas pelo sucedido. Não era nossa intenção denegrir a imagem e o bom nome da empresa.
Todas as referências e comentários em que constava o nome da vossa empresa foram removidos e, se as nossas desculpas forem aceites, consideramos o caso encerrado. 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

"Ética", "Profissionalismo", "Respeito", palavras caras para os bolsos de alguns.

Por 'Marco Nunes'
Dois elementos ligados a uma empresa/ instituição ainda não identificada, mas que estavam nos Barreiros como "profissionais", tiveram um enorme desrespeito para com a nossa instituição e para com toda a família verde-rubra. 
É verdade que não podemos obrigar ninguém a gostar do clube a ou b, mas numa destas situações a obrigação inerente ao trabalho que estes "senhores" foram contratados para ali desempenhar obriga a que saibam respeitar o sítio onde se encontram, por muito que isso lhes custe. 
Há uma coisa muito bonita que se chama respeito e do qual não abdicamos. Esperemos que as pessoas responsáveis pelo clube tenham tomado as devidas medidas e que isso leve a um pedido de desculpas ao "Club Sport Marítimo" e à imediata substituição destes dois "morcões". 
Estaremos cá para ver se no próximo jogo em casa este "senhor" (o outro não conseguimos identificar) ainda lá está e se vem dar um passeio à bancada para cumprimentar os "conhecidos". 
Não somos a favor da violência mas não admitimos tamanha falta de consideração pela instituição centenária de que tanto gostamos. 

Circo "Cardinal"

Ontem surgiram os primeiros ecos de uma suspeita de corrupção envolvendo o árbitro assistente designado para o jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal entre o sporting e o Club Sport Marítimo. 
Rapidamente, apesar da pouca informação e da muita confusão, houve muita gente que se aprestou a atacar o Marítimo enchendo páginas de comentários de jornais regionais e outros fóruns a destilar os seus ódios e provocações. 
Hoje a poeira assentou e muitas dessas abéculas estão hoje arrependidas dos seus comentários e juízos precipitados. 
visaodemercado-suspeita de que sporting "montou armadilha"
foradejogo-reacção de Carlos Pereira ao "Caso Cardinal"
ABOLA - O alegado corrupto no final do referido jogo
E agora, se as suspeitas se confirmarem, vindas de uma pessoa da Direcção do sporting, este clube continua a jogar a final da Taça de Portugal? 
Se isto se passasse com um Marítimo ou com outro pequeno/ médio clube português o que não lhe fariam... Como em tudo no futebol deste país, dois pesos, duas medidas. 

terça-feira, 10 de abril de 2012

Versão em inglês/ English version - Brad Wexler

- Tell us briefly about how football was a part of your life, when did it become more than a sport played for fun and your biggest achievement so far, ... ?

Football has always been a part of my life, I grew up kicking things, not just balls, but everything that was soft. My father was a football player himself, so i was brought up watching football with him from a very young age, sharing the passion together with him. I can't remember when football was not a part of my life; it just always has been my main focus on a daily level. I would not sleep sometimes as I would think about what I was going to try do in my next game or training session...I use to stay up late on school nights without permission to try watch the late night games, always trying to pick something up from the pros, and i still do the same today, except i do not need the permission.

Entrevista com Brad Wexler, júnior do Marítimo



Conte-nos resumidamente como é que o futebol fez parte da sua vida, e quando é que se tornou mais do que um desporto jogado por prazer, e qual o momento mais alto alto da sua carreira até hoje?

O Futebol sempre fez parte da minha vida, já que cresci a dar pontapés nas coisas, não só as bolas de futebol, mas tudo o que era suave. O meu pai era jogador de futebol, por isso cresci a ver futebol com ele desde muito novo, e partilhando a sua paixão pelo desporto. Não me lembro desde quando o futebol faz parte da minha vida, já que penso que sempre foi o meu principal foco de atenção no dia a dia. Por vezes não dormia a pensar no que iria tentar no meu próximo jogo ou treino. Até ficava acordado até mais tarde, às escondidas dos meus pais, para tentar ver os jogos que passavam à noite, na tentativa de aprender alguma coisa com os profissionais, coisa que ainda faço nos dia de hoje, ainda que já não precise de o fazer à socapa. 

O Futebol tornou-se mais do que um desporto quando entrei para o Ajax de Cape Town com 11 anos. O sonho de tornar-me jogador profissional parecia mais próximo, por isso a minha visão do jogo mudou um pouco, pois apercebi-me de que para que os sonhos se concretizassem teria de trabalhar muito. O ponto mais alto da minha carreira foi jogar pela equipa do distrito na Cidade do Cabo, bem como pela equipa da Western Province, da qual fui capitão. Para além disso, considero muito importante o facto de ter entrado para os escalões jovens do Ajax de Cape Town. 

Como é que se tornou atleta do Marítimo, já que sabemos que haviam outras equipas interessadas em contratá-lo? 

Participei em treinos de captação no Maiorca e no Osasuna em Espanha, bem como no Maccabi Haiffa em Israel. Tinha 16 anos quando fui a Espanha para estes treinos, tendo sido observado para entrar nas equipas Sub-19 de ambos os clubes.

Uma marca de culto.



A magia das colecções de cromos da "PANINI". 

domingo, 8 de abril de 2012

CS MARITIMO x cdn

Ninguém fica feliz com esta derrota, ninguém fica feliz quando perde, seja com o nacional, seja com quem for. 
A equipa ressentiu-se muito das ausências (3 por castigo e Pouga por lesão) e não fez um bom jogo. Podíamos agora dissertar sobre os erros do Roberge, a aposta em Edivândio em vez de Olberdam, mas isso de nada serviria. 
Uma coisa é certa, nunca deixaram de lutar contra uma equipa que fez um investimento fortíssimo esta época, que tem um plantel com mais opções e que estava na sua máxima força.
E nós que tanto criticamos o comportamento dos adeptos quando as coisas correm menos bem, desta vez não nos podemos queixar. Foi bonito, teve um significado imenso, no final do jogo o aplauso que o Caldeirão dedicou aos atletas e equipa técnica que saíam cabisbaixos do campo, tristes e desiludidos com a derrota e por não ter sido possível oferecer mais uma alegria a esta massa associativa fantástica. 
Temos que estar unidos, agora e sempre. É nestas alturas que se vê quem gosta do Marítimo e quem... apenas gosta das vitórias.
Eu tenho um orgulho imenso neste clube e nesta equipa que, com investimento zero, com grandes dificuldades, foi capaz de juntar um grupo de jogadores e uma equipa técnica em que ninguém acreditava. Lembram-se da pré-época? Diziam que estaríamos a lutar pela manutenção até ao fim e os adeptos do nosso adversário de ontem afirmavam à boca cheia que este ano não tínhamos a mínima hipótese quando comparavam os cromos das equipas, e hoje, a realidade é que estamos em 4º, com 9 pontos de vantagem sobre o 6º, ou seja, temos todas as condições para garantir o apuramento europeu.  
Podia estar furioso da vida, mas estranhamente, apesar de tudo, não me sinto assim. Foram só três pontos, foi uma derrota que demorou nove anos a acontecer e não belisca em nada tudo o que de bom esta equipa já fez. Continuo orgulhoso nesta equipa e felicíssimo por pertencer a este clube, a esta família. Continuamos de cabeça erguida, com humildade e perseverança, a lutar pelos nossos objectivos.
 

As casas de apostas.

Artigo publicado em Julho de 2011, com uma frase que depois do jogo em Coimbra foi retirada do nosso balneário porque já não fazia sentido: 

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Cromos verde-rubros: Vado




Nome Completo: Osvaldo Couto Cardoso Pinto
Data de Nascimento: 5 de Março de 1969 (43 anos)
Posição: Médio
Épocas no Marítimo: 1991 a 1995


Muito se pode dizer sobre critérios. Há critérios justos, injustos e outros simplesmente estúpidos. Há ainda critérios que não são aplicados no tempo exacto. Por exemplo, o critério de desempate em caso de igualdade pontual na época 1993/94. Se fosse como actualmente, o Marítimo, que terminou o campeonato com os mesmos 38 pontos que o Boavista, teria vantagem no confronto directo – perdeu no Bessa por 3-2 e ganhou nos Barreiros por 1-0 -, acabando a temporada no quarto lugar. Contudo, nessa altura não se contava os golos fora e, como o total dos dois jogos resultou num 3-3, o critério utilizado foi a diferença de golos, que era favorável aos axadrezados.
Até à última jornada, os verde-rubros lutaram por essa classificação histórica. Na derradeira deslocação a Guimarães, o nulo teimava em persistir. Até que aos 78 minutos Paulo Autuori colocou em campo um jogador capaz de abrir de linhas passe para desbloquear o encontro. Mas Vado, mais habituado a servir do que a marcar, assumiu o papel de protagonista e, num belo remate de fora de área, decidiu o jogo a um minuto do fim. Infelizmente, o momento de magia do jovem internacional português foi em vão, pois o Boavista venceu o campeão Benfica e manteve o quarto lugar.
Com um 1,67m e 63kg, Vado demonstrou que os jogadores não se medem aos palmos. Tinha uma excelente visão de jogo, colocava a bola onde queria e até havia quem o comparasse a Maradona. “Acho que tenho o jeito de Maradona, só me falta o físico e dinheiro dele”, ironizou em entrevista “A Bola”, ainda como jogador do Portimonense.
O Maradona verde-rubro também mostrou o seu talento nos palcos europeus. Na primeira participação maritimista na Taça Uefa, fez um golo de canto directo, algo pouco vulgar, garantindo o empate no jogo da segunda mão (2-2) contra o Antuérpia. Se jogasse num dos clubes do sistema, provavelmente esse lance seria encontrado no youtube, bastando pesquisar “cantinho do Vado”.
A 18 de Outubro de 1994, dois colossos europeus defrontaram-se nos Barreiros: aquele que joga lá de 15 em 15 dias e a Juventus. Roberto Baggio, Vialli e Paulo Sousa eram algumas das estrelas orientadas por Marcello Lippi e ainda houve outras duas responsáveis pela injustiça na eliminatória – a “vecchia signora” ganhou por 1-0 nos Barreiros e por 2-1 em Turim. Um jovem de 25 anos, com aspecto cinquentão devido ao seu cabelo grisalho, chamado Ravanelli tratou de marcar os três golos italianos nas duas mãos. Depois, a sina do costume; um guarda-redes que defende tudo. Desta vez foi um tal de Peruzzi, considerado pela imprensa nacional e internacional como a figura da eliminatória.
Só em Turim é que o jovem guardião de 24 anos foi batido, através de um cabeceamento de Paulo Alves, mas na Madeira quase que Vado descobria a fórmula secreta para ultrapassar este italiano irritante. O baixinho apareceu solto de marcação na área, rematando colocado e com força, fora do alcance de Peruzzi, e fazendo tremer a baliza. Todo o estádio já gritava golo, só que a bola embateu com estrondo … na barra.

Pedro Martins, o treinador que resistiu a tudo


Na sequência da época histórica que tem realizado ao leme do Marítimo, Pedro Martins é figura principal num artigo do Público, onde é abordada a sua chegada e ascensão na equipa verde-rubra. Um artigo a não perder!
"Todos os treinadores vencedores são iguais, os derrotados são-no cada um à sua maneira. No Marítimo, um técnico com maus resultados sujeita-se à ira de Alberto João Jardim. Há um ano, o líder regional da Madeira atacou violentamente a equipa e o seu treinador, Pedro Martins, a sua política e ideias para a Equipa B. Meses depois, o presidente do clube, Carlos Pereira, asfixiado pelas medidas da troika, cortava o orçamento do clube e deixava-o dependente dos juniores, sem contratações milionárias. Agora, Martins é o homem do momento e a ilha rende-lhe homenagem, esperando pelo fim do campeonato daqui a cinco jornadas: ele é o melhor de sempre no emblema verde-rubro e ataca o quarto lugar, inédito na história maritimista." Continuar a ler...

domingo, 1 de abril de 2012

Cromos verde-rubros: Heitor



Nome Completo: Heitor Camarim Júnior
Data de Nascimento: 14 de Fevereiro de 1964 (48 anos)
Posição: Defesa direito
Épocas no Marítimo: de 1991 a 1995

Apesar de nunca ter jogado no nosso clube, ninguém me tira da cabeça que o Cristiano Ronaldo é do Marítimo. Ele alega amar o Sporting e dá nome a um campo sintético no meio dos pinheiros, mas o seu primeiro amor foi o Marítimo. Porque não há amor como o primeiro, ninguém me tira da cabeça que o Cristiano Ronaldo, quando começou a dar toques na bola, sonhava em conquistar títulos com a camisola maritimista. Aliás, jogar no Marítimo é a peça que lhe falta para vir a ser o melhor jogador de sempre. Contudo, más influências familiares levaram-no para equipas de dimensão mais pequena. Para provar esta minha teoria, apresento dois factos determinantes: Santo António e Heitor – num outro cromo vou apresentar algo irrefutável sobre as cores de CR7.
Comecemos por Santo António, freguesia que viu crescer Cristiano Ronaldo e onde se situa o nosso complexo. Como todo o miúdo local que sonhava em ser futebolista, CR7 mostrava a sua arte inata no pequeno campo de terra (agora um sintético que está ao abandono) abaixo do campo da Imaculada Conceição, e, provavelmente, faltava às aulas para ver os treinos do maior das ilhas.
E é nos hipotéticos treinos (e nos hipotéticos jogos) que assistiu do glorioso que o menino Cristiano ficou encantado com os livres de Heitor, fazendo a hipotética afirmação: “Um dia vou marcar livres assim.”
Hoje, CR7 encanta multidões pela forma como executa os seus livres, mas na década de 90 eram os livres de Heitor que faziam o Caldeirão explodir de alegria. Mas o actual presidente da Câmara Municipal, ou prefeito para os nossos amigos brasucas, de Laranjal Paulista, pequena município no Estado de São Paulo, nem quer ouvir comparações com o craque madeirense. “Se compararmos as imagens, ele tem uma batida mais seca e também treina muito, tal como eu fazia. No meu caso, batia com um pouco mais de efeito. É diferente, mas fico contente que um madeirense seja famoso mundialmente pelos seus livres. Eu marcava meio em jeito, meio em força”, atira o prefeito que marcava livres perfeitos, assumindo no fundo que o segredo é o mesmo: “Acima de tudo, muito treino.”

Atenção aos 42s.


Heitor era um exímio marcador de qualquer tipo de bolas paradas: os guarda-redes nem viam a cor da bola nos penálties e os seus cantos eram teleguiados para a cabeça do melhor cabeceador. Graças aos seus mísseis, o lateral tem o seu nome inscrito em dois momentos da história do futebol madeirense.
Depois de um ano ao serviço do Vitória de Guimarães, Heitor enfrentou uma fase negra ao serviço do Nacional e é no nosso rival que, a seis de Abril de 1989, marcou de grande penalidade o primeiro golo num dérbi madeirense na I Divisão – o jogo terminou empatado (1-1) com Jorge Silva a marcar pelas nossas cores.

Atenção ao minuto 1m39s


Quatro anos mais tarde, já no lado bom da força, ou seja, no Marítimo, outro remate do brasileiro entraria na história. A 28 de Setembro de 1993, o Caldeirão dos Barreiros estreava-se nos jogos europeus. Contudo, a primeira presença do nosso clube na então Taça Uefa não correu lá muito bem. A começar pelo sorteio, saindo em sorte os belgas do Antuérpia, formação finalista da Taça das Taças no ano anterior – fomos eliminados com uma derrota de 2-0 na Bélgica e um empate 2-2 no Funchal. Depois, na primeira mão um árbitro alemão anula um golo limpo a Jorge Andrade. Como não há duas sem três, ainda tivemos que levar com um guarda-redes sérvio de 43 anos, que, ao invés de pendurar as luvas e as chuteiras, resolveu adiar a história. Até que aos 67 minutos, numa altura em que perdíamos por 2-0 e a eliminatória já estava perdida, Ratko Svilar não conseguiu parar um livre à entrada da área. Estava feito o primeiro golo maritimista (e madeirense) na Europa. Foi mais um pedaço de história finalizado por Heitor.

Nota: As citações de Heitor são de uma entrevista ao Diário de Notícias da Madeira a 25/11/2011

Kléber de regresso

Segundo notícias vindas a público na comunicação social brasileira, Kléber poderá ser emprestado na próxima época ao Marítimo como forma de o FCP limpar a sua imagem num caso que tanto deu que falar. 
O jogador, depois de forçar a saída, nunca foi opção no FCP tendo inclusive perdido o lugar que o seu empresário tinha financiado na selecção brasileira. 
De momento não é possível confirmar esta informação já que o atleta se encontra, à revelia do clube depois de uma das suas conhecidas birras, em parte incerta no Brasil, não sendo visto na invicta há algumas semanas. 
Estariam de acordo com o regresso de um jogador que demonstrou enorme falta de respeito pelo clube e seus adeptos? 

Académica x MARíTIMO