quinta-feira, 29 de março de 2012

Cromos verde-rubros: Ewerton



Nome completo: Ewerton Machado Joenish
Épocas no Marítimo:
Como jogador: de 1987 a 1996
Como treinador de guarda-redes de 1996 a 1999

9 de Maio de 1995. O FC Porto de Bobby Robson, que tinha recentemente se sagrado campeão nacional, deslocava-se à Madeira para disputar a meia-final da Taça de Portugal. Com o Marítimo em sétimo lugar, os dragões eram naturais favoritos à vitória na eliminatória, embora pela frente estivesse a única equipa capaz de os derrotar no campeonato – facto prontamente lembrado por Rui Fontes, então presidente verde-rubro, aquando do sorteio.



O Marítimo, à procura de estar pela primeira vez no Jamor, entra bem e Alex inaugura o marcador aos 20 minutos. A partir daí, a noite foi de Ewerton. Já com 37 anos, o guarda-redes brasileiro defendeu tudo e mais alguma coisa. A perder, Bobby Robson arriscou tudo para evitar a eliminação, mas Ewerton parou todos os remates portistas e ajudou o Marítimo a fazer história. No dia seguinte, o jornal “A Bola” escrevia: “Não faltou campeão; sobrou Ewerton.”



Mais tarde, o guardião disse numa entrevista que a sua filha tinha nascido no dia da meia-final. Por isso, a sua motivação estava em alta. Quando soube disso, pensei cá para mim: “Oxalá que ele seja pai novamente no dia da final.”
Ao que se saiba, Ewerton não voltou a ser pai nesse 10 de Junho, mas foi um dos protagonistas dentro do relvado. O outro, para nossa tristeza, foi um tal de Iordanov, autor dos golos do encontro. Nessa tarde, a vontade do Sporting para voltar a ganhar um troféu 13 anos depois foi mais forte e, numa péssima exibição da nossa equipa, Ewerton foi o único jogador maritimista que disse presente durante os 90 minutos, evitando que o resultado fosse mais avolumado.
Sobre o jogo, o Diário de Notícias da Madeira escolheu o seguinte título: “Sporting 2-0 Ewerton”. E isto diz tudo.

Novo "Autor"

É com enorme satisfação que anuncio uma nova colaboração no "Irredutível". 
A partir deste dia Miguel Pereira (assinará como "MGP") passará a fazer parte da família, começando com uma série de rubricas da sua autoria intitulada "Cromos Verde-rubros". 
Estejam atentos. 

quarta-feira, 28 de março de 2012

Marítimo 3-2 Gil Vicente


Tremem mas não caem

Passados uns dias, cumpro agora a promessa que fiz para comigo mesmo no dia do jogo de que perdendo ou ganhando voltaria a bater na mesma tecla. 
O jogo foi o que todos vimos. A equipa entrou bastante bem e depois deslumbrou-se, com o Gil a aproveitar para dar a volta no marcador. 
Depois lá veio (outra vez) a enorme alma e profissionalismo da equipa ao de cima, que com enorme garra conseguiu responder e foi feliz desta vez. A imagem no final em que Heldon e (julgo eu) Danilo caem ao relvado completamente esgotados é elucidativa. Mais um jogo inesquecível, abrilhantado pela equipa treinador por Paulo Alves (que recebeu uma inesperada mas justa ovação quando pisou o relvado do Caldeirão). 
Mas a minha crítica vai, mais uma vez, para aqueles adeptos que à primeira falha erguem as suas vozes para criticar e até insultar. O Peçanha é um "cabrão" por ter tido uma falha? Porque não reagiram da mesma forma quando roubou o golo e segurou a vitória (remate de H. Vieira)? 
Saí deste jogo triste por aquilo que presenciei. Estes adeptos são o "cancro" do nosso clube, são os responsáveis por aquilo que se passou no ano passado (e o Pedro confirmou-o "a equipa sentia dificuldades e falta de confiança quando actuava perante os seus adeptos. Insisti para que tivessem uma postura 'à Marítimo'. Entendi que, se queríamos ter bons resultados em casa, tínhamos que ser ajudados pelo público e para tal teríamos de adoptar uma postura que os incentivasse. Por vezes podemos até nem jogar bem, mas se a nossa massa adepta perceber que estamos a jogar de corpo e alma, com certeza que nos apoia. ,..., para alguns jogadores havia uma pressão exacerbada cada vez que tinham que pisar o relvado dos Barreiros."). Não nos qualificamos para a L. Europa por causa da falta de carácter de Kléber e Djalma, mas também por estes adeptos. 
Compreendo que nem todos cantem, nem aplaudam, mas criticar quando se falha o primeiro passe, criticar um jogo menos feliz esquecendo tudo o que está para trás, isso não consigo perceber, muito menos aceitar. 
Cabe a todos nós mudarmos esta mentalidade. Há que confrontar as pessoas quando são injustas nas suas críticas, há que respeitar sempre o clube e há que apoiar "incondicionalmente". Se assim não for, logo que as coisas correrem mal, esta negatividade, esta pressão, passará para dentro de campo e só irá prejudicar a equipa. 
Os meus sinceros parabéns às claques que têm dado o exemplo contrário. 

E agora já conhecem?


Foi uma bonita coincidência termos falado no André Soares na semana passada como uma aposta para a próxima época e ele no Domingo ter feito isto. 
E não nos podemos esquecer do Kukula, que tinha sido indicado numa sondagem para "Sucessor do Baba", que no Sábado ajudou a equipa de juniores a vencer o Gil, marcando os 5 golos da sua equipa, num jogo inesquecível do jovem cabo-verdiano. 

Resumo

 

segunda-feira, 26 de março de 2012

Alma verde-rubra

Espero que os adeptos sintam a importância deste jogo e que não deixem, apesar do dia e da hora, de estar presentes daqui a algumas horas no Caldeirão. 
O jogo não será transmitido em directo o que, apesar de tornar ainda mais incompreensível a hora a que foi marcado, poderá fazer com que muitos não deixem de marcar presença. 
Espera-se um belo final de tarde no Caldeirão, um grande apoio e cumplicidade entre a equipa e os adeptos. Só assim poderemos levar de vencida uma equipa que chega à Madeira com a moral em alta depois de vencer Sporting para a Liga e S.C. Braga no jogo que deu um apuramento inédito para a Taça da Liga. 
Unidos venceremos. Não faltem, façam a vossa parte. 

domingo, 25 de março de 2012

Barreiros de verde e vermelho.

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo contra o Gil, Pedro Martins surgiu com o cachecol verde-rubro ao pescoço para mais um apelo aos adeptos e sócios: “Gostaria de ver o Estádio dos Barreiros não só com o cachecol como com as camisolas e as bandeiras, todo de vermelho e verde. Isso dá uma dinâmica muito forte, para além da proximidade entre a equipa e a massa associativa. Quero frisar aqueles que estão no continente, que ainda no último jogo foram uma centena. Muitos a se deslocarem do sul para o norte ou do norte para o sul. Tem sido extraordinário o apoio que nos têm dado. Isso também demonstra a grandeza e a evolução que o clube está a ter, muito por culpa do grupo de trabalho que tem conquistado esse carinho e os adeptos têm correspondido. O meu obrigado!”
Não desiludam o Pedro, não desiludam o vosso clube. Amanhã não podem faltar, ninguém pode ficar em casa. 
A partir das 18h no Caldeirão, C. S. Marítimo x Gil Vicente. Cachecóis e camisolas, bandeiras da Madeira e do Marítimo, um estádio ao (verde) rubro, com um ambiente fantástico nas bancadas a contagiar os nossos jogadores. 

Lista de convocados: 
GR: Salin, Peçanha, Ricardo Ferreira;
DF: Luís Olim, Robson, Roberge, João Guilherme, Briguel, João Diogo, Rúben Ferreira;
MD: Roberto Sousa, Olberdam, Taiwo Hassan, Rafael Miranda, Benachour;
AV: Pouga,  Sami, Heldon, Danilo Dias, Fidelis.

Se eu fosse do clube do regime...

"Classificação aldrabada por influência dos árbitros"
A pressão sobre os árbitros é enorme e a culpa é da comunicação social que adora estes fait divers porque isso significa share e vende jornais, mas só para alguns. 
Esta semana houve um clube que, perdendo de forma inequívoca, usou as arbitragens para desviar atenções das suas responsabilidades. Resultado: hoje foram compensados.
Outros trataram de fazer o mesmo já que empataram. Só não percebo porquê que com tamanha injustiça o Presidente do referido clube desceu aos balneários para mandar uns berros aos seus jogadores (mas então se a culpa foi do árbitro que culpa têm os jogadores?). Deve tê-lo feito em Castelhano, já que naquele balneário é difícil encontrar quem fale a língua de Camões, mas isso é outra história.
Mas se nós fossemos do clube do regime, se tivéssemos o mesmo tratamento, neste momento poderíamos argumentar que não lutamos pelo título pelas arbitragens. Faríamos uma exposição à Liga com todas as (más) decisões das equipas de arbitragens (e não foram poucas). 
Que moral têm estes senhores quando foram beneficiados em muitas jornadas. Eu de outros jogos não posso falar, mas contra o Marítimo, em três jogos, tivemos fortes razões de queixa em todos (mas isso não vende, logo não interessa).
Ganhem juízo e façam um exercício muito simples: não comprem jornais desportivos, cancelem a "SPORT TV", não vejam programas desportivos em que apenas existem comentadores dos três. Façam esse exercício e começarão a ver as coisas de outra forma.
Os clubes que hoje apoiam, rapidamente passarão a odiar. 

sexta-feira, 23 de março de 2012

Em todo o lado.

Um fã da ... (?)

Jogos decisivos, não faltes.

No sábado os juniores do Marítimo têm um jogo decisivo na luta pela manutenção, recebendo em casa a equipa do Gil Vicente, na última jornada da competição. 
 


No domingo é a vez da equipa B enfrentar o "Limianos" num jogo onde só a vitória interessa para colocar a equipa num lugar mais tranquilo, numa altura em que ainda nada parece definido quanto ao projecto das equipas B para a próxima temporada. 
 


Esperamos que os adeptos marquem presença em grande número nos dois dias para apoiar estas equipas das quais tanto depende o projecto do Marítimo.  

Futebol do povo?

Isso era dantes. 

C. S. Marítimo x Gil Vicente, segunda-feira às 18h. 
Há alguns anos era assim. Os jogos eram, quase todos, ao domingo à tarde na mesma hora e os estádios enchiam para a "festa do povo". 
Hoje, com todas as condições (com estádios cobertos, confortáveis,...), não temos adeptos no estádio. Temos uma maioria que é uma imitação barata que não sai do seu cadeirão e se diz fanático de clubes aos quais não têm ligação. São destes bons exemplos aqueles que falam "do meu Barcelona/ Real Madrid/ City/ Chelsea" e dos que, na Madeira, só metem os pés num estádio duas vezes por época e ainda assim se queixam dos preços dos bilhetes. 
Apesar da grande responsabilidade que três equipas, com os seus jogos de poder, tiveram em Portugal para chegarmos a esta crise de valores e a esta mentalidade bacoca, os próprios começam agora a sofrer do mesmo mal. Basta ver o exemplo do clube dos "6 milhões" que jogando uma meia-final em sua casa contra o rival, teve nas bancadas 25.000 adeptos (38% da sua ocupação total do seu estádio). Porquê? Preferiram ficar em casa a ver o Barça. 

terça-feira, 20 de março de 2012

Talentos do futuro I

Quem é este jogador? 
Dica: Visto como uma das possíveis apostas de Pedro Martins para a próxima temporada. 

segunda-feira, 19 de março de 2012

"Uh é Rafael.. Uh é Rafael"

A torcida do Atlético Mineiro com o cântico do Rafael Miranda. 

"Só não conseguimos os três pontos"

"Cabeça de Meyong e mãos de Diego travam madeirenses no Bonfim." in maisfutebol

Jogo que deixa, julgo que a todos os adeptos, um sabor agridoce. 
Por um lado são dois preciosos pontos que se perdem, por outro fizemos um belíssimo jogo e não merecíamos a derrota, perdão, o empate. 
Na primeira parte só deu Marítimo. O golo de Heldon surgiu com toda a naturalidade já depois de duas oportunidades desperdiçadas. A vantagem à saída para o intervalo pecou por defeito. 
O Setúbal voltou dos balneários com outra atitude, mais pressionante, mais aguerrido, e colocou maiores dificuldades ao Marítimo, que apesar dos avisos teve o mérito de não se encolher e continuou à procura do golo. Um "petardo" de Roberto Sousa foi travado pela barra e aos 59' Meyong cabeceou para o empate. Castigo imerecido.  
Pedro Martins lançou Fidélis na partida e o "justiceiro" criou bons lances e pôs em sentido Diego que ia fechando todos os caminhos para a baliza até ao final. 
Dominamos em toda a linha, mais remates 12 - 22 (à baliza 3 - 8), mais cantos e maior posse de bola 40% - 60%, mas as estatísticas não vencem jogos. Como disse o Pedro, deve ter sido um dos jogos fora de casa em que criamos mais oportunidades de golo, mas não fomos felizes. 
Apesar do empate fica a boa imagem que a equipa deixou, jogando um futebol positivo e com grande entrega, humildade e ambição, e isso é bastante reconfortante. 
Temos agora mais de uma semana para preparar com todo o cuidado a recepção ao Gil Vicente, em mais um duro teste, em mais uma final. 
© João Pedro Vieira
O jogo no Bonfim contou com o apoio dos adeptos verde-rubros que não faltaram à chamada e compareceram em peso. Estariam mais de 100?! 
Esperemos que o apoio se mantenha e que se torne cada vez mais um hábito nos jogos no rectângulo. Coimbra será a próxima paragem. 

quinta-feira, 15 de março de 2012

Oportunidade única.

 

Esperemos que se confirme!

"A minha prioridade é continuar no Marítimo." 

"Estou mais preocupado com a temporada que o Marítimo tem vindo a fazer, ainda faltam dois meses para o fim do campeonato, mas estou muito bem na Madeira, a minha filha já anda na escola e tenho tudo arrumado num lugar tranquilo." 

segunda-feira, 12 de março de 2012

Novo site - Rafael Miranda





















Visite a nova página do Rafael Miranda e na secção 'Recados' deixe a sua mensagem de apoio e agradecimento àquele que tem sido uma das grandes revelações da época.


Podem também participar numa 'Promoção', em que será sorteada uma camisola oficial autografada pelo 'Rafa'. 

"O senhor dos anéis" - Artigo de opinião

"Foi um azar do caraças aquele que caiu sobre o timing de construção/ remodelação do Estádio dos Barreiros para o C. S. Marítimo. Azar e não só, pois muita pedra foi deitada sobre o projecto e sobre a ambição maritimista, de cujos escombros, agora, está complicado sair. 
Se quisermos ser honestos e coerentes, foi apenas a actual direcção do Marítimo, que iniciou funções em 1997, que teve o objectivo de construir património físico para o clube, coisa com que os anteriores elencos nunca se preocuparam. Já então outras colectividades tinham as suas infra-estruturas feitas ou a caminho de uma conclusão, recordando que foi uma colectividade quase familiar (CAB), numa modalidade pouco expressiva entre os madeirenses quem primeiro usufruiu dessa benesse, ao contrário, por exemplo, do andebol, a segunda modalidade com mais praticantes regionais a seguir ao futebol que, ainda hoje, vive no velhinho pavilhão do Liceu. 
Mas, no princípio deste século, o Marítimo lançou a ideia, consubstanciada na remodelação do antigo peão dos Barreiros, com camarotes e zona comercial de interesse e rentabilidade para os clubes que lá jogavam (Marítimo, Nacional e União), ideia essa logo ostracizada por quase todos os quadrantes. O Nacional escapar-se-ia para a Choupana, onde construiu o seu actual complexo desportivo, e o União já havia arrancado com o projecto na Camacha, hoje inacabado. Tudo com a complacência do executivo regional. 
Ficou o Marítimo, que procurou, e legitimamente, o seu espaço, que a história e expressão regional que ostenta fazem jus. E, desde então tem sido um calvário. Desde o RG3, passando pela PREBEL e pela Praia Formosa, acabando nos Barreiros, é o que se vê. E, contrariando o que alguém escreveu, o Marítimo não reivindicou os Barreiros, foi o governo regional que o impôs. Com avanços e recuos. 
Naturalmente que, nesta desgraça toda que a região e o país atravessam, o acabamento do estádio, mesmo o dos Barreiros, não se pode sobrepor à saúde ou à educação. Ninguém quer isso. Mas, tal como na mitológica obra de J. R. R. Tolkien, vive-se numa ilha mítica em que a megalomania, desde há muito, tomou conta dos espíritos de um povo dito superior. Por isso, dá vontade de rir quando ainda se lê e se ouve os humanóides que rodeiam o senhor dos anéis, eles que viveram sempre numa ilha de fantasia, virem agora armados em arautos da verdade e da sabedoria. 
Dá vontade de rir. Só isso. 
P.S. É uma pena um dos melhores Marítimo de sempre jogar num estaleiro parado. É pena, para equipa e para os seus adeptos. Com prejuízos evidentes." Emanuel Rosa 

Resumo da "Marítimo TV"


 

Ainda o "karma".

Estranha forma de se fazer justiça. Depois de Manduca, Danny e até Paulo Alves, esta jornada foi a vez de Edinho. 
Dedicado a todos os "dragões madeirenses". 

Heróis improváveis

Mais uma bela página de história se escreveu na sexta-feira, com um jogo que ficará na memória de todos quanto estiveram presentes no Caldeirão por muitos e bons anos pelo que se passou em campo, mas também nas bancadas. 
O Marítimo entrou forte, criou boas oportunidades e foi com naturalidade que aos 12 minutos Sami inaugurou o marcador. Depois a equipa adormeceu e o Feirense veio para a frente disposto a "fazer pela vida" e a querer complicar um noite que os adeptos desejavam que fosse tranquila. Chegou ao empate ao fechar a primeira-parte num grande (auto)golo de Robson, num momento sempre complicado mas que veio trazer justiça àquilo que se passou em campo e penalizar o recuo da equipa (alguns jogadores pareceram fisicamente não estar a 100%, o desgaste é muito para um plantel curto como o do Marítimo devido às contingências do nosso orçamento, e julgo que será no plano da "gestão física" do esforço de alguns elementos e da recuperação de outros que se definirá o resto da nossa época). 
Na história do jogo há que fazer aqui um parêntesis para aqueles que foram os primeiros heróis improváveis. Uma equipa de infantis do clube encontrava-se na lateral sul e desde o início do jogo cantavam de forma entusiasmada, interagiam com as claques e animavam todo o público que ali estava. Depois, alguém nos "Templários" chamou-os e foi fantástico ver a pequenada a correr e a juntar-se aos mais velhos para continuar a apoiar e a arrancar sorrisos a toda a bancada. Grande momento. Inesquecível. 
Na segunda-parte veio o Marítimo com uma enorme alma, sobretudo Robson que tentou redimir-se do erro e Danilo Dias que lutou até à exaustão (e pensamos que seria um dos jogadores "condicionados"). Do outro lado Paulo Lopes ia defendendo tudo, o "bandeirinha" ia inventando e o anti-jogo dos "fogaceiros" deixava o público de cabeça perdida. 
Oportunidades iam sendo desperdiçadas (Benachour teve um remate à meia volta que por pouco não resultava num dos mais belos do campeonato) e novos jogadores iam sendo lançados para o assalto à baliza adversária. Entraram uns patinhos feios que, perdendo alguns lances e com o tempo a esgotar-se faziam alguns adeptos desesperar, outros abandonar a equipa saindo do estádio, até que, num momento de magia, Pouga toca a bola para Fidélis que com o seu pior pé dispara um balázio que quase fazia o estádio vir abaixo e tornou-se num novo (improvável) herói. 
E o que ali se viveu, só quem lá esteve para sentir. Adeptos a subir as redes, polícia a tentar serenar os festejos, um estádio de pé a gritar Marítimo e a fazer lembrar outros tempos. Uma emoção e um enorme orgulho por este clube que parecia sentir-se na aura daquelas bancadas. Parecia que o Caldeirão segredava ao nosso ouvido "estou de volta". 
 © Andre Ladeira
E vocês, como é que viveram este jogo? 
P.S. Se tiverem fotos ou vídeos, sobretudo dos festejos do segundo golo, enviem para publicarmos. 

sexta-feira, 9 de março de 2012

Dia da Mulher

"A alma tem que estar lá dentro." Aprendam com elas. 

Não há jogos fáceis!

A fazer fé nas palavras de Quim Machado, o jogo contra o Feirense poderá ser mais animado do que se previa. O técnico "fogaceiro" no lançamento do jogo afirmou que não vai "defender o 0-0" vai "jogar para vencer na Madeira". 
Perspectiva-se assim mais um jogo complicado no Caldeirão. 

Quanto à atitude de alguns "adeptos" convém lembrar as nossas críticas aos assobios, à impaciência demonstrada no último jogo em casa frente ao Leiria. Para provar que não estávamos errados, que não foi um capricho ou mania nossa, ficam aqui as palavras de Pedro Martins: 
"É fundamental o apoio do nosso público, em todos os momentos, não é um crítica ao que aconteceu no jogo do Leiria, mas houve determinados momentos em que os adeptos começaram a ficar impacientes pelo golo não ter surgido mais cedo e aí peço à massa associativa algum controlo e paciência se eventualmente não fizermos golo cedo, o que poderá acontecer. Vamos fazer tudo para vencer o jogo, vamos entrar fortes, como temos feito nomeadamente em casa, temos uns bons 15/20 minutos e inclusivamente feito golos, mas se não acontecer peço paciência à massa associativa  porque não há jogos fáceis. O Feirense tem causado muitas dificuldades fora, cada vez mais fica complicado jogar em casa, no último jogo frente ao F.C.Porto fizeram uma partida muito bem conseguida e só depois da expulsão é que o Porto conseguiu vencer o jogo."
Mais uma vez pedimos que apoiem a equipa incondicionalmente e se notarem críticas injustas ao vosso lado, façam o que nós aqui fazemos, chamem os adeptos à razão. Só assim podemos mudar as mentalidades e atitudes que tantas vezes têm prejudicado a equipa (o que aconteceu na época passada foi vergonhoso e convém ter sempre bem presente). 
Parabéns Capitão pelo 33º aniversário!
Lista de convocados:
GR: Salin, Peçanha;
DF: Luís Olim, Igor Rossi, Robson, João Guilherme, Rúben Ferreira, Briguel, João Diogo;
MD: Roberto Sousa, Rafael Miranda, João Luiz, Benachour; 
AV: Pouga, Ibrahim, Sami,  Heldon, Danilo Dias, Fidelis e  Fábio Felício.

terça-feira, 6 de março de 2012

Concurso equipamentos 2012/2013.

Crie o equipamento do Marítimo (principal e alternativo) para a próxima época. Uma iniciativa inovadora e uma excelente oportunidade para as pessoas ligadas à área do Design.  
Mais informações e consulta do regulamento em csmaritimo.pt.


A nossa sugestão aos "concorrentes" é que se baseiem nos antigos equipamentos e que tenham em atenção os símbolos do clube. A bandeira da Madeira também deverá estar presente. 

O primeiro já está.

Castigo pesado

Perdida uma excelente oportunidade para nos isolarmos no 4º lugar, perdida uma das finais, mas não a guerra. 
Jogo fraco das duas equipas, ninguém merecia perder ou ganhar. Foi mais feliz o Vitória. 
Agora aparecem os treinadores de bancada, os profetas das desgraça, aqueles que só assobiam e nunca aplaudem. Uns dirão que a culpa é do Pedro Martins, outros que é do Pouga, mas apesar da fraca prestação há que perceber as limitações da equipa, há que perceber que por vezes as coisas não correm como nós desejamos, há dias assim. 
E é preciso não esquecer que Heldon jogou em Madagáscar (a mais de 11.000 km) e que, por muito que critiquem a opção de colocar Pouga a titular em vez de Danilo, o brasileiro vem treinando condicionado (situação que se prolonga há já 3 semanas) e nós temos um plantel curto, não temos as infindáveis opções das equipas que nos rodeiam na tabela. Temos que nos safar com aquilo que temos, seja com Pouga, com Fidélis, seja com quem for. 
E fica já aqui o aviso, na próxima sexta-feira temos mais um jogo de grande dificuldade, a pedir muita paciência, à semelhança do último jogo em casa, e os adeptos têm que perceber isso e têm que apoiar do primeiro ao último minuto. Não podem perder logo a cabeça e começar a intranquilizar a equipa porque isso passará para o campo e, garanto-vos, não irá ajudar em nada. Não podem insultar o Pouga, como o têm feito até aqui porque isso, também vos garanto, não facilitará o seu trabalho. 
Antes de o fazerem coloquem-se do outro lado e imaginem como é que gostariam de sentir os adeptos e pensem se esta equipa merece isso. 

* Os comentários deixam de necessitar de aprovação. Veremos se assim a participação aumenta.

sábado, 3 de março de 2012

C. S. MARíTIMO x Leixões - juniores




Hoje, às 15h em Santo António, a equipa de juniores enfrenta o Leixões. 
Não deixe de apoiar os jovens verde-rubros e fique a conhecer alguns dos futuros craques do Marítimo. 
Como dizia uma antiga glória que segue esta equipa, existem ali alguns que "só não dão jogadores se não quiserem". Penso que se referia a, entre outros, Kukula, Fábio Abreu, Kiko, Nassin e José Sá.