sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Há quem prefira ficar em casa. Eu continua a achar que futebol é no estádio, é uma experiência para se viver ao vivo. Não sei, digo eu. 

A Taça, que devia ser uma festa.

Danilo pediu muita gente, muita "torcida", muita alegria nas bancadas para o jogo com o Vitória. 
Se ambicionamos a, pelo menos, melhorar a prestação da época passada, o apoio tem que aparecer vindo das bancadas. 

Será que merecemos passar aos quartos-de-final da Taça de Portugal se os adeptos não aparecerem, se não demonstrarem a sua crença, se não fizerem a sua parte enchendo as bancadas e respondendo positivamente à dificuldade e à importância do jogo? 
Não aceito um futebol que vive de rivalidades bacocas, de discussões absurdas, de televisões cheias e de estádios sempre vazios. 
O clube podia e devia fazer muito mais se partilhasse a mesma preocupação, mas não vamos ficar à espera que as coisas aconteçam, será tarde de mais.
Vamos à bola, vamos à festa. 
Bilhetes:

5€ - sócios; 
18€ - lateral sul/ norte; 
22€ - bancada central. 
À venda nas Lojas do Marítimo (Rua D. Carlos I e Complexo Santo António) ou nos postos "Repsol" da Levada do Cavalo.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Mais sorte que juízo.

Depois de um jogo de grande nível em Newcastle, a segunda-parte de hoje deixou muito a desejar e podemos dar-nos por muito satisfeitos por ainda trazermos um ponto de Paços de Ferreira. 
Se já houve muitos jogos esta época em que justificámos resultados mais positivos, hoje não foi o caso. 
Poderíamos dar um salto na tabela, colocar-nos numa posição mais tranquila, mas não o merecemos. Em vantagem a equipa deixou de atacar, limitou-se a defender, expondo-se ao que viria a acontecer. 


Temos agora uma semana para preparar o jogo dos oitavos-de-final da Taça. Há muito trabalho a fazer se queremos seguir em frente. 
O "clique" que pensara ter acontecido em Inglaterra ainda não aconteceu nas competições internas. 
Há que ter em conta as limitações da equipa, os reforços que não tivemos, entre outros aspectos que têm prejudicado o rendimento da equipa. Temos que ser realistas, não podemos exigir demais, mas temos condições para fazer melhor. 

P.S. 
Tenho enorme respeito por esta equipa do Paços. O que mostrou hoje é a sua imagem de marca - uma equipa raçuda, muito difícil de bater na sua casa. 
O que aconteceu é mais um triste exemplo daquilo em que se tornou este nosso futebol, e acontece um pouco por todo o lado: uma equipa a fazer um excelente início de época, um jogo que tinha tudo para ser um bom espectáculo e que podia dar-lhes um brilhante lugar no pódio, apresentava bancadas despidas de público que nem os "miúdos" das camadas jovens do clube conseguiram disfarçar. 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Histórias do Caldeirão

Numa semana com uma discussão bastante interessante acerca da mentalidade no nosso futebol, da subversão dos valores, da perda de identidade, ... , encontramos mais esta pérola.
Uma história que transmite, mais uma vez, aquilo que nos esforçamos por passar, com palavras que nos orgulham, e que sonhamos que um dia seja possível ouvir da boca de muito mais pessoas. 

"Até hoje, já se passaram 40 anos, e eu sou só Marítimo e não quero saber de outro clube neste mundo senão o Marítimo."

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O que ganhámos


A um quarto-de-hora do fim, a minha frustração era que ninguém estivesse a ver. Que ninguém fosse ver, que ninguém ouvisse falar. Estávamos a jogar no mítico St. James Park, estádio de um dos históricos ingleses, com mais propriedade do que se estivéssemos a treinar na nossa própria casa. Confiança, moral, alegria de jogar, de tocar a bola, capacidade para olhar o adversário de frente, ir para cima, tentar a sorte, tentar ser feliz, tentar não ir embora sem deixar no campo, no maior dos palcos, o quanto merecíamos estar ali. Que jogão estava a fazer o Marítimo. Com muito mais posse de bola, muito mais remates, infinitamente mais atitude. 6 milhões de euros para nós, 90 para eles. O Krul, o Coloccini, o Ben Arfa, o Cissé, o Ba do outro lado. Uma brutalidade. E nós a sermos aquilo tudo, e a perdermos pela única infelicidade de ataque deles.

Amanhã teria sido só mais uma derrota. Desta vez, porém, fechámos a cara e fizemos o que tínhamos e o que não tínhamos para este não ser só mais um jogo sem história. Não ganhámos, estamos fora, não vamos abrir telejornais. Mas o golo do Fidélis vai recordar este Marítimo com o respeito que merece, vai emprestar a admiração devida às crónicas, e vai fazer com que aquela gente se lembre, que numa noite fria da Liga Europa, houve uns tipos sem dinheiro mas com um coração do tamanho do mundo, a quem o grande Newcastle não chegou a conseguir ganhar.

Hoje acabou o sonho. 0 vitórias, 2 golos marcados, não há muitos milagres no futebol. Talvez acabemos em último do grupo. De certeza é que valia a pena fazer tudo outra vez. E, com um nó na garganta, enquanto ouvia a nossa gente a gritar Marítimo no silêncio da Premier League, só pensava que quem me dera ter estado hoje no St. James Park, a honrar mais um agigantamento deste tremendo grupo de jogadores. Perdemos a aventura nos resultados, mas ganhámos uma infinidade nos campos. Mostrámos ao Brugges e ao Bordéus e ao Newcastle que, mesmo que o orçamento 10 e 15 vezes inferior não nos faça ganhar no fim, até lá, podemos ganhar seja a quem for. A prova de dignidade e de grandeza não se paga, e é a razão porque, de uma ilha pequenina do Atlântico para o mundo, qualquer um de nós sabe o orgulho que é poder dizer que somos do Marítimo.

Hoje não ganhámos nada, mas, enquanto escrevíamos mais um dos dias para explicar o que é o verde e o vermelho, começámos a ganhar o que pode ser o Marítimo do futuro. Saímos disto melhores, e saímos com a certeza de que é uma obrigação voltar ao lugar onde merecemos estar.

Quase ...


Um excelente resultado no St. James' Park apesar de significar a eliminação da prova. 
É pena que não tivéssemos aproveitado melhor os dois jogos em casa. Estaríamos nesta altura a discutir o apuramento, algo impensável por altura do sorteio, tal como seria empatar por duas vezes com o todo-poderoso Newcastle ou com o Bordéus. 
Desilusão por acabar aqui o sonho, por aquela bola não ter entrado no nosso último suspiro, mas feliz e muito orgulhoso por aquilo que esta equipa fez e esperançado que este seja o "clique" que a equipa precisava. 

Parabenizar o Fidélis, o jogador mais injustiçado do plantel, que era um pé de chumbo, um erro de casting, uma aberração futebolística, para alguns "entendidos",  e que acabou marcando um golo fantástico.

Será que?





Aproveito o jogo contra o Newcastle para continuar a saga, para continuar a martelar na mesma tecla até que seja ouvido, até que consiga quebrar a barreira da vossa indiferença. 

Será que os adeptos do Newcastle (um clube que até poderíamos comparar ao Marítimo em termos de Liga Inglesa, pelos resultados desportivos), conhecidos como os mais fervorosos e apaixonados da "Premier League", apoiam um 2º clube? 
Será que o "St. James' Park" fica dividido no apoio quando o Manchester United, Liverpool ou Chelsea por lá jogam? 
Será que se dizem "Proud Geordies" e mudam de camisola consoante a ocasião?
Será que em Inglaterra os jornais desportivos só dão cobertura a três ou quatro equipas deixando de fora, por exemplo, o Newcastle? 
Será que os programas sobre futebol na tv inglesa são feitos por bandalhos de três clubes, ignorando os restantes? 
Será que existem clubes a receber uma larga fatia do bolo dos direitos televisivos, ficando outros, como o Newcastle, com os restos? 
Será que é por tudo isto que a Liga Inglesa (a par da Alemã) apresenta, jogo após jogo, estádios cheios, por oposição à I Liga em que a média na maior parte dos jogos é de mil espectadores? 
Será que em Inglaterra existe apenas o interesse em servir três clubes, ou lutam por defender o espectáculo, por criar condições para todos os clubes, por respeitar todos por igual? 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Culto


"Um clube de futebol é o reflexo dos seus adeptos."

Em Hamburgo lutaram contra o fascismo, salvaram o clube da bancarrota e agora lutam para manter a verdadeira alma do clube. 
Aqui enfrentamos problemas idênticos, a reacção é que está longe de ser a mesma.. 

Centralismo, a quanto obrigas

Nem à quinta jornada, nem jogando em St. James' Park temos direito a transmissão em canal aberto. 
Um obrigado à SIC e um agradecimento especial a este país de tolos, a este país centralista que continua a achar que fora da capital, seja na economia, na política ou no desporto, é tudo paisagem. 
E nem por coincidência, passando pelos canais de "informação" (?): SIC NOTÍCIAS - o dia seguinte e TVI 24 - prolongamento. 
A "qualidade" do nosso jornalismo, que muito ajudou à situação actual de decadência do nosso futebol, está concentrada ali. 
Uma cambada de labregos pagos para comentarem a vida dos seus clubes e a dos outros. 
Porque raio estão ali representantes de apenas três clubes, porque raio? 
E falar de futebol, mas de coisas que realmente interessem?!

E os estádios vazios, cada vez mais vazios... 


terça-feira, 13 de novembro de 2012

O FIM DO FUTEBOL?

Ouçam com atenção, com muita atenção e passem-no às pessoas a quem ele faz referência. 
Este vídeo devia ser de visionamento obrigatório nas escolas, no clube, em todo o lado. Está lá tudo o que nós vimos defendendo desde o primeiro dia.

Através de maritimonorectangulo.blogspot.pt/

Não foi desta..

Uma boa casa, uma boa surpresa, uma equipa com algumas alterações e um jogo que tinha tudo para dar certo. 
A equipa entrou forte, tentou galvanizar-se, mas uma falha de marcação ofereceu numa bandeja o golo ao Setúbal, na primeira vez que chega à baliza de Salin.
Duro golpe para um equipa que precisava de tranquilidade, de assentar seu jogo, de recuperar o ânimo, e mais uma vez.. é obrigada a recuperar um resultado negativo que não deveria ter acontecido - psicologicamente devastador. 
Mesmo assim, tentaram e lutaram, mas quando se pressentia um Marítimo superior ao adversário, focado na procura do triunfo, João Luiz é expulso com segundo cartão amarelo por alegadas palavras ao árbitro. O jogador reage à frustração de sofrer mais uma falta e o bom-senso mandaria que recebesse um aviso ou que fosse ignorado. Mas, como diz o Pedro Martins, são os regulamentos. Pena é que sejam apenas para alguns, ou (e lá vamos nós outra vez) alguém acha que em Alvalade, na Luz ou no Dragão, uma situação semelhante teria o mesmo critério?! Que jeito nos daria uma visita à Federação.
A equipa continuou à procura dos três pontos - mesmo com Márcio Rozário e Luís Olim lesionados, em campo apenas de corpo presente e com a equipa largos minutos a jogar com 8. Expôs-se ao Setúbal em algumas situações de grande tremideira que poderiam ter oferecido os três pontos ao Vitória, mas Danilo teve no pé a hipótese de oferecer aos adeptos uma vitória épica, mas o remate saiu ligeiramente ao lado depois de um grande trabalho individual. 
Não foi desta que demos o "clique". 
Muito trabalho para as próximas duas semanas, com um jogo para a Taça a meio a servir para preparar o mais importante: o jogo em Paços. 

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

100º jogo - Rafa


"Rafael Miranda completa 100 jogos oficiais pelo Marítimo nesta segunda-feira
Na partida do Marítimo contra o Vitória de Setúbal, nesta segunda-feira (12/11), em Funchal, no encerramento da 9ª rodada do Campeonato Português, o meio-campista Rafael Miranda alcançará uma importante marca pessoal. Será sua 100ª partida oficial com a camisa do Marítimo.

Rafael Miranda chegou ao clube da Ilha da Madeira em janeiro de 2010. Logo em sua primeira temporada, o jogador já conquistou a titularidade e colaborou para a classificação da equipe para os playoffs da Liga Europa 2010/11. Na temporada 2011/12, mais uma grande campanha de Rafael Miranda e de toda a equipe no Campeonato Português levou o Marítimo, pela primeira vez em 101 anos, à inédita fase de grupos da atual temporada da Liga Europa.

Estou muito feliz no Marítimo. O clube, a torcida e a cidade de Funchal me recepcionaram muito bem. Sinto-me muito à vontade em Portugal e acredito que reencontrei meu bom futebol. Atingir a marca de 100 jogos oficiais é algo que significa muito pra mim. Só tenho a agradecer ao Marítimo, desde os funcionários do Complexo Desportivo até o presidente”, comentou o jogador.

Seu contrato com o clube da Ilha da Madeira termina em junho de 2013. O jogador ainda não sabe seu futuro. “Como disse, estou muito adaptado ao futebol português. Existe a possibilidade de renovar com o Marítimo, mas ainda é cedo pra dizer sobre o futuro. Estou em um bom momento pessoal e a carreira do jogador é muito curta. Mas não é hora de pensar nisso. Ainda temos alguns objetivos coletivos no Marítimo. Além do Campeonato Português e da Liga Europa, vamos em busca de um título, como a Taça de Portugal ou a Taça da Liga”, ressaltou Rafael Miranda.

Números
Rafael Miranda tem no momento 284 partidas como profissional, sendo 153 pelo Atlético/MG, 32 pelo Atlético/PR e 99 pelo Marítimo. Destas 99 partidas, Rafael Miranda atuou como titular em 94 oportunidades e atuou os 90 minutos em 74 jogos. São mais de 8.200 minutos em campo." in http://www.rafaelmiranda.com/

domingo, 11 de novembro de 2012

Pare de reclamar ...

 e faça a sua parte, vá ao estádio. O Marítimo precisa de si. 

Convocados: 
GR: Salin e Ricardo Ferreira;
DF: João Diogo, Briguel, João Guilherme, Roberge, Márcio Rozário, Luís Olim;
MD: Semedo, Rafael Miranda, Olberdam, João Luíz, David Simão;
AV: Sami, Heldon, Danilo Dias, Ibrahim, Adilson e Fidelis.

Sonhos que se concretizam..

"É o concretizar de um sonho. Desde pequenino que tinha esta ambição de um dia chegar à seleção A de Portugal. Agora vou estar junto de alguns daqueles que já eram os meus ídolos, como o Cristiano Ronaldo e outros grandes jogadores que fazem parte da seleção", afirmou com um brilho nos olhos. 
E ainda sobre esta chamada: "Fiquei muito feliz e muito nervoso. Agora, já estou mais calmo e quero dar o meu melhor, como sempre tenho feito na seleção e no meu clube". "Seria ótimo ter a oportunidade de jogar uns minutos. Se não acontecer já fico muito feliz por estar entre os convocados."
A entrevista à Marítimo TV, para ver aqui.
Uma chamada mais do que justa. O valor do Rúben não podia continuar a ser ignorado e é um enorme orgulho para todos termos um jogador madeirense (mais um) convocado para a selecção A sendo ainda atleta do clube. Momento mágico e um incentivo para apostarmos cada vez mais forte nas nossas camadas jovens e no projecto da equipa B.  

sábado, 10 de novembro de 2012

Amor, Respeito e Lealdade





O actual momento da equipa tem, consoante a pessoa, leituras diferentes que logo após o jogo se fizeram notar, como é hábito, nas reacções ao jogo. 

É evidente que os adeptos querem o melhor para a sua equipa, querem vencer em todos os jogos, querem chegar à final e vencer, mas no meio da paixão e da irracionalidade característicos da maioria dos adeptos de futebol há coisas que se perdem. 

Aceitam-se as críticas, as opiniões acerca de esquemas tácticos, escolha de jogadores, etc., mas ter adeptos que de uma hora para a outra consideram a equipa um bando de mercenários, que colocam tudo o que de bom foi feito em causa (incluindo o apuramento para a fase de grupos, verdadeiro milagre dadas as limitações da equipa), que chegam a insultar jogadores e que colocam enorme pressão sobre os ombros daqueles que já têm problemas mais-do-que-suficientes para resolver, não acho aceitável.

As dificuldades estão aí para ficar (a direcção já garantiu que não chegará qualquer reforço em Janeiro), por isso temos que contar com os que cá estão, com os "BB", com o trabalho da equipa técnica e com o apoio dos adeptos que genuinamente apoiam e sentem este clube, esteja ele em 1º ou em 11º. 
Daríamos uma grande ajuda, um grande contributo, se no próximo Domingo os adeptos estivessem presentes no treino da equipa principal em Santo António às 10h (segundo a página oficial), uma hora antes da equipa B entrar em campo para o duelo ilhéu contra o Santa Clara.  
Seria muito positivo termos os Templários, o Esquadrão, os Amigos do Marítimo, os atletas das camadas jovens, .. , o maior número possível de adeptos a acarinhar a equipa no treino, a "puxar" por eles, a mostrar a nossa lealdade, o nosso querer, a nossa força ... a alma verde-rubra, mostrando que estamos juntos nas dificuldades e que desta forma ultrapassaremos estes momentos menos bons.

VAMOS MARíTIMO! 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Quem quer ser milionário?

Pergunta para um milhão de Cuanzas: 

Qual o jogo a ser transmitido em canal aberto pela SIC na próxima quinta-feira, para a 4ª jornada da fase de grupos da Liga Europa 2012/2013? 

R: _____________________


Ajuda: 
Muito pouca gente saberá mas estão em competição três equipas portuguesas. 
Nesta jornada o C. S. Marítimo joga em casa do Bordéus e a Académica recebe em Coimbra o colosso espanhol do Atlético de Madrid (apenas o vencedor da última edição).
De notar ainda que os últimos três jogos transmitidos pelo canal de Carnaxide tenham sido esses interessantíssimos desafios entre o sporting e essas grandiosas equipas europeias do Genk, Basileia e Videoton. 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Fala quem sabe

Em Reportagem (RTP-Madeira) - Velhas Glórias


"O futebol é o momento e quem tiver qualidade e vontade de trabalhar, vai estar certamente mais perto de um dia poder ter uma oportunidade de ser feliz."
"É indesmentível que o futebol deu um salto qualitativo em termos de espectáculo, agora também será inegável o facto de haver menos pessoas a assistir aos jogos, a acompanharem as equipas. Perdeu-se a paixão que catalputava os adeptos a encherem os campos. 
Lembro-me de ter jogado um jogo de juniores Nacional - Marítimo com cerca de 2000 pessoas. Isto diz bem da forma como se vivia o futebol." Bruno Abreu, 565 jogos oficiais em ligas nacionais, sempre em clubes da região. 

domingo, 4 de novembro de 2012

Mais do mesmo



Já cansa este futebol decadente. Vão jogar para Espanha ou joguem sozinhos que assim não vale a pena. 
Lutamos com armas desiguais e umas vezes acabamos goleados e nas outras, quando conseguimos equilibras as contendas, há normalmente a condescendência de árbitros que actuam sob enorme pressão (é para isso que o circo dos programas com comentadores indicados pelos três clubes serve, é para isso que serve a manipulação da comunicação social, é para isso que servem as influências na Liga e na Federação), condicionados a, na dúvida, apitar e favorecer sempre os mesmos. 

E nem com as equipas B o cenário se altera, já para não falar que até estas equipas têm maior atenção mediática que qualquer uma das outras equipas da I Liga. 
Não é concerteza coincidência que já no primeiro jogo, no caso contra o sporting B, tenhamos perdido por 2 - 3 com duas grandes penalidades por alegada "mão na bola" e que a equipa do Avô Cantigas esteja em primeiro, queixando-se todas as equipas que contra elas jogam, com o último caso a ser o do Guimarães B que depois do jogo com o benfiquinha tenha referido que "há jogos em que mais vale dar falta de comparência". 
Resta-nos a consolação de termos sido a melhor equipa em campo, e a consciência tranquila no excelente trabalho que esta equipa técnica e jogadores têm desenvolvido.
Há infelizmente equipas já com a manutenção assegurada. É o país que temos. 

sábado, 3 de novembro de 2012

Alerta amarelo

Jogo muito pobre que nem vale a pena comentar. 
Soou o alerta. A equipa precisa de recuperar a motivação, empenho, união e atitude que faltaram neste jogo, sendo que, mais cedo do que se previa, algumas alterações terão que ser feitas e os reforços dos BB chegarão antes do tempo desejável de "maturação" ao plantel principal. 
Resta-nos esperar que a equipa B consiga um melhor resultado (às 16h no "Porto Canal") e que possa salvar um pouco da nossa honra.