quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Os papéis invertem-se.

Hoje haverá muita gente, que se diz adepto, a mudar de canal para um jogo além-fronteiras de equipas que, muitos deles, dizem ser também suas. 

Os clubes cá do burgo, seus adeptos e toda a estrutura do futebol português, que olham "por cima do ombro" para as restantes equipas, que incentivam esta mentalidade tosca e provinciana de um campeonato a três, impondo ao país esta realidade, que dirão agora que o feitiço se vai virando, em que muitos estão mais entusiasmados com um clássico espanhol, que também querem fazer seu, do que com, como no caso de hoje, um jogo daquele que diziam ser o seu clube? E que dirão quando este fenómeno for ainda mais acentuado? 
É a globalização do futebol em todo o seu esplendor. 

Outros tempos, outras gentes, outras vontades

"Tirando a minha família, o Marítimo é o primeiro ponto. 
Eu cresci ali, joguei ali, nunca levei um tostão do Marítimo para jogar e o último contracto que eu fiz com o Marítimo, ..., mandaram-me chamar para eu pôr as minhas condições e eu cheguei lá e disse 'olhe, eu quero assinar para o resto da minha vida e não quero dinheiro nenhum'." 
Andrade "Bananeira"

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

"A César o que é de César"

Cumprindo o prometido a uma sugestão deixada por um leitor, gostaríamos de conhecer a vossa opinião em relação ao artigo do Luís Miguel Rosa publicado no "Diário de Notícias", analisando o momento actual do clube (a nível desportivo e institucional). 

domingo, 27 de janeiro de 2013

"Faltou-nos muita coisa." Roberge



"Temos de melhorar muito. Hoje não tivemos bem, mas, também, muito por culpa do Rio Ave que tem uma boa equipa com vários jogadores que se notabilizaram no campeonato português. Ainda assim, a nossa prestação em casa tem que melhorar.
Não há épocas iguais. Os próprios jogadores (Sami e Danilo Dias) querem melhorar porque já fizeram a diferença. Temos que sentar e conversar, mas assumo toda a responsabilidade." Pedro Martins

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

"Do continente? Marítimo também!"

Gostava de dirigir-me a todos os membros deste blogue e maritimistas em geral para falar-vos do que considero uma falta de identidade de muitos na nossa ilha em relação ao Club Sport Marítimo.

Queria começar por dizer-vos que desde pequeno fui educado como sportinguista e quem conhece-me sabe perfeitamente disso e não posso negar. Aliás, toda a minha família é sportinguista, sendo eu o único maritimista.

Pode ser que um dia consiga alterar a cor do cachecol verde e branco do meu irmão. Pode ser que um dia, após vitória frente ao Nacional, vejamos imensos miúdos na escola de cachecol do Marítimo amarrado à sua bolsa. Pode ser que um dia estejamos em maioria na nossa região, a nossa própria casa. Mas houve certamente um dia, em que as grandes multidões que faziam mexer o Marítimo noutros tempos, deixaram de transmitir os valores e tradições do nosso clube. Será verdade? Talvez não, mas o que aconteceu para tanta gente ficar submissa a clubes que ficam a mais de mil quilómetros de distância? Essas sim, precisam de pagar todos os meses à SportTv!

Já aconteceu perguntarem: "Do Marítimo?!". A resposta a este tipo de pergunta já teve diversas versões, mas faço sempre questão de dizer que deve perdurar sempre os valores e tradições que representam um clube. É boa a sensação de gritar golo do Marítimo num restaurante continental como aconteceu com o golo do Rodrigo António esta época no estádio da Luz. Aliás, é uma sensação muito boa! "É madeirense". São as conclusões imediatas de todos os que estavam à minha volta. Mas o que é ser maritimista, senão duas vezes madeirense?

Quando os clubes com dívidas grandes ganham um título, observamos o Funchal apinhado de multidões a festejar. Pior que isso são as crianças envolvidas. Reparei que uma das primeiras iniciativas (que nunca esqueço) que o presidente do Beira-Mar levou a cabo foi o kit bebé aveirense. Porque razão o clube não começa a criar raízes junto dos mais novos? É certo que está a levar a cabo algumas iniciativas junto das escolas e está a criar uma relação de proximidade com a camada juvenil. Mas é preciso mais e deve insistir-se nesta matéria. Não é apenas a entrega de um cachecol e bilhetes, é a continuidade do clube, porque o Clube Sport Marítimo são todos os seus sócios e simpatizantes.

Quem nunca  teve de responder à pergunta acerca do clube que apoia no continente após ter dito que é maritimista? Infelizmente acontece com regularidade, mas de todas as vezes respondo da mesma forma. "Do continente? Marítimo também!"

Saudações maritimistas!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O estranho caso de Leocísio Júlio Sami

Algo não está bem com Sami, e não me venham dizer que o guineense está contrariado por não  ter saído no verão, porque o momento por que está a passar está a prejudicá-lo tanto ou mais como ao Marítimo.
O jogador deve exorcizar os seus problemas, e com o apoio da estrutura e o carinho dos adeptos e colegas procurar recuperar os seus níveis motivacionais, a sua confiança. 
Queremos o Sami de volta, mas o Sami da época passada. 
É hora de limpar a mente, de um novo começo e de provar aos críticos que ali dentro ainda está um enorme talento. 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A nossa sina é sofrer

Segunda vitória caseira num jogo com muitas ausências e com herói improvável. 
Mais um festival de oportunidades desperdiçadas numa exposição desnecessária ao risco. 
A Olhanense não foi tão forte em contra-ataque como outras equipas que por cá passaram e só isso nos salvou de um sofrimento maior. 
O mais importante foi alcançado, os três pontos na luta (em primeiro lugar) pela manutenção e uma semana com maior confiança e tranquilidade para a recepção ao Rio Ave. 
Que acharam deste jogo e das "segundas escolhas"? 

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Estatisticamente frágil!


As estatísticas valem pouco ou nada dentro de campo. Mas servem perfeitamente para analisar o rendimento a todos os níveis do nosso clube.

Um índice que tem vindo a subir e com agrado tem sido o número de portugueses no plantel, o que é de salutar. Todos devem recordar o golo 100% madeirense frente ao Club Brugge a contar para a Liga Europa, o que era raro ver um único madeirense a jogar, tendo por diversas vezes Briguel ou Luís Olim a saltitar entre o banco e a equipa "B" do clube. Mas algo tem vindo a mudar, a equipa B do Marítimo tem sido preponderante na oportunidade que dá aos jogadores sem maturidade das camadas jovens ou daqueles que precisam de minutos de jogo.

.Voltando às estatísticas, nas últimas 5 épocas nunca o Marítimo conquistou tão poucos pontos em 14 jornadas, o que reflecte também no número de golos marcados. A ideia de que o sector ofensivo necessita de reforços é visível quando observamos uns míseros 12 golos marcados. Mas não podemos crucificar apenas os nossos avançados. Diz-se muitas vezes que quando o meio campo não funciona, a bola não chega aos pés do avançado. Mas não podemos afirmar que jogadores como Danilo, David Simão ou Rafael Miranda façam um mau trabalho, muito pelo contrário. Mas o que está a falhar então? É óbvio que a saída de alguns jogadores chave na época passada condicionou Pedro Martins na presente época.

Salin e Ricardo já sofreram um total de 22 golos na liga, o que dá também direito ao pior registo defensivo dos últimos 5 anos. Disciplinarmente, a Liga bem pode agradecer ao Marítimo. Entre multas e um processo disciplinar no jogo contra o Braga nos Barreiros que custou mais de 3 mil euros, o clube já desembolsou perto de 10 mil euros no total e nem chegámos a meio do campeonato.

Aos golos sofridos podemos deduzir uma fraca entrada do Marítimo nos jogos. É que até ao minuto 15 apenas contabilizamos 13 pontos, pior só mesmo o Guimarães. Podemos concluir que no primeiro quarto de hora a bola tem andado mais na área do Marítimo, algumas vezes, no fundo das nossas redes.

Este não é certamente o Marítimo que esperávamos, ainda para mais quando é relembrada a época passada. Esperemos que a equipa vença já no próximo jogo frente ao Olhanense, é necessário uma renovada confiança e embalar esta equipa para uma série de bons resultados.

Saudações maritimistas!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Uma Glória do Futebol Português

REVISTA STADIUM Nº 336 - 11 de Maio de 1949

Texto inserido na primeira página: 
"Publicando a fotografia do team do Marítimo, um clube com história no futebol português, Stadium limita-se a prestar uma singela homenagem à equipa das ilhas e aos seus jogadores. 
O velho "lugar comum" de que não importa perder, quando se sabe aceitar a derrota, tem nesta altura inteiro cabimento, e muito mais se tivermos em conta a contribuição dos madeirenses ao jogo.
Quem um dia for à Madeira - fica preso dos seus encantos e do agasalho da sua gente. Os madeirenses sabem receber e fazem-no com sinceridade e alegrias totais. O team do Marítimo formado por Ferverença da Silva, Ernesto, Paixão, Albino, Correia, Américo, Eduardo, Checa, Viveiros, Raul e Carvalho, representa a habilidade não amestrada, o sangue puro dos jogadores, o entusiasmo e a paixão pelo jogo. 
São essas admiráveis qualidades que fazem do Marítimo um grande clube mesmo quando o grupo perde. O resultado não interessa. O Marítimo é uma Glória do Futebol Português."

Com a devida vénia ao 'Marítimo Saudade'

Petas

Parece que o dia das petas no norte do país celebra-se a 14 de Janeiro e não a 1 de Abril.
Se não vejam: 

"Dragões ponderam apresentar queixa na FIFA ao Anderlecht por causa de Kléber
A Imprensa belga revela que o FC Porto não estará satisfeito com o comportamento do Anderlecht em relação ao avançado brasileiro Kléber e que pondera apresentar queixa na FIFA." 14-01-2013

#@!*



O resultado acaba por ser justo por aquilo que não fizemos, mas CINCO minutos de compensação que pecam por grande excesso e acabar a sofrer o golo nos últimos segundos é demasiado cruel. 

sábado, 12 de janeiro de 2013

Assalto ao Castelo

Numa das mais difíceis deslocações da época, o Marítimo enfrenta um adversário directo, actual 6º classificado, procurando uma preciosa vitória, a 8ª. em Guimarães (13D, 11E, 7V), que traria maior tranquilidade è equipa e um salto na tabela. 
No D. Afonso Henriques encontram-se duas equipas com muitas ausências (entre lesões, castigos e jogadores a representar o seu país na C.A.N.), devendo Pedro Martins estrear em jogos da Liga Marakis e Kukula, dois jovens da equipa secundária que deixaram boas indicações no jogo para a Taça da Liga. 

Estádio D. Afonso Henriques, 14ª jornada da Liga Zon Sagres, 12 de Janeiro às 18h.

Lista de convocados:
GR: Ricardo Ferreira, Sá;
DF: Briguel, Igor Rossi, João Diogo, Ruben Ferreira, Roberge, Márcio Rozário;
MD: Luís Olim, Rodrigo António, Marakis, Artur, David Simão;
AV: Sami, Fidelis, Danilo Dias , Kukula e Ytalo.

Ausentes: Salin, Wellington, Rafael Miranda, João Luís e Olberdam  (lesão), Semedo (castigado) e  Heldon (na C.A.N.).


Amanhã será a vez da equipa B receber em Santo António, pelas 11h, a equipa do Leixões. 

Depois de uma série de maus resultados, a equipa B com maior sucesso no país (a convocatória para Guimarães apresenta 13 jogadores que passaram pelos BB), procura reencontrar-se com as vitórias, e o apoio dos adeptos que, não havendo sobreposição de jogos têm obrigação de estar presentes, será fundamental, puxando pela equipa e ajudando os jovens craques a conquistar três pontos que lhes permitam chegar mais perto do seu objectivo (a permanência na II Liga).
José Barros convocou todos os jogadores disponíveis e adivinham-se também algumas alterações no "onze". 

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Que futebol é este?


Quarta-feira, 17h, estádio dos Barreiros, assistência 500 (noutras latitudes houve casos ainda mais graves). 
Um cenário desolador, uma visão dantesca do futebol português. 
Como é que toleramos isto? Como é que os adeptos e os clubes aceitam jogos a estas horas? Qual é a justificação da Liga para este horário que é também prática corrente na II Liga? 
Porque não jogaram todos à mesma hora, a uma hora mais decente para quem, neste país, ainda tem trabalho? 
Se existem decisões suicidas, esta é apenas mais uma no futebol português. A continuar assim será apenas uma questão de tempo. 

O jogo serviu de teste para alguns jogadores da equipa B (Ricardo Alves, Marakis, Brígido e Kukula), frente a uma das equipas-sensação da Liga, já que apenas defendíamos a nossa honra depois de hipotecadas as hipóteses de seguir em frente na competição. 
Para um Rio Ave com aspirações na prova era de esperar outra atitude, outra vontade em assumir o jogo, em tentar o golo, mas assim não terá entendido Nuno Espírito Santo, o que também contribuiu para um jogo fraco e sem grandes motivos de interesse, tirando a reacção ao golo sofrido, vinda dos pés da jovem promessa cabo-verdiana - Kukula Costa. 
A juntar a tudo isto, e como se não bastasse, tivemos uma das piores arbitragens de sempre nos Barreiros do mesmo protagonista de Alvalade em Dezembro 2011, apenas com a diferença ter sido mais justo, errando de forma absurda para os dois lados. 
Este Senhor foi capaz de transformar um jogo tranquilo, sem quezílias, sem grande intensidade e em que os jogadores facilitavam (pensavam eles) o seu trabalho, num dos jogos mais agressivos da história do futebol português, expulsando 4 jogadores.  
Não deve demorar muito a receber as insígnias da FIFA. 

Voltando ao que nos interessa, Kukula, a jogar na esquerda foi o que mais impressionou. Marakis saiu ao intervalo mas demonstra que a breve prazo poderá ser uma opção mais consistente na primeira equipa. Ricardo Alves jogou na lateral esquerda, gostaríamos de o ter visto na sua posição de raiz e não em adaptações desnecessárias, Artur esteve apagado tendo a atenuante de lhe faltar ritmo competitivo e da falta de entrosamento com os colegas e sistema de jogo. E por fim Brígido. Fez um jogo desastrado e para nosso mal tarda em provar o valor que lhe foi reconhecido no passado e que, aquando da sua contratação, entusiasmou os adeptos que viam no jovem leiriense uma das grandes contratações dos últimos anos, uma jovem promessa que poderia explodir ao serviço do Marítimo. Tem muito trabalho pela frente, temos grandes esperanças mas a verdade cruel é que neste momento não é titular nem da equipa B.  
E para terminarmos em beleza, deixamos o comunicado da Académica ao sucedido após o final do jogo com o benfiquinha, envolvendo a TVI. 
Mais uma vez expressamos a nossa solidariedade e apreço para com a Direcção da A.A.C. por procurar defender os interesses da instituição da forma que todos os restantes clubes deveriam fazer. 
Muitas das trapalhadas deste nosso pobre futebol seriam resolvidas se houvesse uma posição de força, que passaria também pelos adeptos, na defesa de um futebol mais justo, mais imparcial e com igualdade de tratamento. 
"No seguimento dos acontecimentos registados no final do jogo entre a Académica e o SL Benfica, disputada esta quarta-feira no Estádio da Luz, vem a Direção da AAC/OAF manifestar o profundo desagrado pelo seguinte:


Tal como habitual (e obrigatório), o treinador da Académica, Pedro Emanuel, deslocou-se, no final da partida, à zona de entrevistas rápidas da TVI, estação responsável (?) pela transmissão do jogo. Seguindo a ordem estipulada pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional, que dá prioridade à equipa vencedora no alinhamento das entrevistas, o nosso treinador faria a análise da partida após o treinador do SL Benfica, tal como veio a acontecer.


No momento em que Pedro Emanuel se apresentou no flash-interview, a TVI decidiu cortar a emissão, mostrando uma total falta de respeito por uma Instituição que tem 125 anos de existência. Terá entendido a referida estação que o trabalho já estaria concluído quando ouviu os intervenientes do SL Benfica, revelando uma falta de profissionalismo verdadeiramente assinalável. Aliás, essa falta de profissionalismo esteve bem patente nos comentários proferidos durante o jogo, onde existiu uma vontade inequívoca em desvalorizar tudo o que a Académica realizou em campo. A Direção da AAC/OAF repudia e lamenta o sucedido, exigindo da parte da TVI um retratamento público perante tamanha falta de respeito. Será este mais um exemplo que deve servir de reflexão para todos os agentes do futebol, sobretudo a comunicação social, que continua a lutar árdua e diariamente para a promoção e divulgação das equipas mais fortes financeiramente. As outras continuam no esquecimento… É este o futebol que queremos em Portugal?"

E os comentários de alguns adeptos em reacção a este caso:
"Mas alguém duvida da legitimidade destas críticas.Infelizmente em Portugal só têm voz na comunicação social os mais ricos e com poder nas audiências,para o resto só migalhas e,nalguns casos(como este),nem isso.A meu ver todas as instituições deveriam ser respeitadas independentemente da sua dimensão." Garras1925

"Palmas para a Briosa! É incrível a TOTAL parcialidade da comunicação social (TVI e não só) a favor dos 3 grandes... Assim o futebol português nunca vai evoluir!" Semogcsm

"... Na minha modesta opinião, um dos maiores males que assola o nosso futebol é o completo desrespeito e desprezo com que são tratados os clubes que não os 3 do costume. Este episódio foi apenas mais um, ainda que mais flagrante do que o normal. Não espanta, vindo da TVI, onde o amadorismo e a "parolice" reinam e garantem audiências neste nosso pobre país." Francisco

Ficamos a aguardar os vossos.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Capital da calúnia!

É inadmissível que o presidente do Paços de Ferreira tenha a ousadia de afirmar que o Marítimo perdeu o jogo frente ao Rio Ave com o único propósito de prejudicar o Paços de Ferreira na Taça da Liga, alterando-se, segundo ele, a "verdade desportiva". Este presidente "...acusa o Marítimo de utilizar a «equipa C» no jogo com o Rio Ave."

Ora bem, isto não é mais do que passar um atestado de incompetência aos jogadores do Rio Ave e ao seu treinador, que com um bom colectivo que tem demonstrado ao longo deste campeonato e uma série de boas exibições, não consegue marcar mais que 1 golo ao Marítimo (com terceiras opções segundo o presidente pacense). Seria muito mais fácil se vencessem o jogo que lhes competia.

O presidente não tem qualquer razão para queixar-se até porque o treinador do Paços de Ferreira afirma em conferência de imprensa que "...o Sporting marca quando nada fazia prever." Pois bem, o Paços de Ferreira vai a Alvalade com a ambição de empatar, sabendo que com o ponto conquistado seria mais que suficiente para vencer o grupo. Acontece que normalmente quem joga para empatar arrisca-se a perder e é muito mau que justifique-se a derrota aos sócios pacenses com a vitória do Rio Ave nos Barreiros diante do (suposto) Marítimo "C".

Todos os maritimistas deslocaram-se aos Barreiros com o interesse de ver o comportamento de alguns jogadores da equipa "B" e ver o Marítimo vencer, como é óbvio. Mas isso não foi possível. Fica a boa retórica dos jogadores e agrado do mister Pedro Martins com os seus desempenhos. Existem opções válidas na nossa equipa secundária, não hajam dúvidas.

Espantam estas afirmações de um presidente de um clube que muitos apelidam de humilde, trabalhador e dedicado. Talvez trabalhem mais para vencer na próxima vez que dependam de si mesmos. O Marítimo tem uma equipa "B" e precisa testar as mais valias sempre que for possível.

Não temos equipa "C" ainda, mas só porque o campeonato regional na Madeira não começou.

Saudações maritimistas!

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Karma's a b*tch!


«Fico muito contente com o interesse do Anderlecht. É um clube com uma estrutura excelente e muito respeitado. Gostaria muito de mudar de ares e voltar a sorrir no campo. O ano de 2012 foi muito difícil na minha vida pessoal e profissional. Espero que 2013 seja diferente», disse o jogador, de 22 anos, citado pelo blogolo.


«Penso que este é o melhor momento para sair. Preciso de evoluir e para que isso aconteça tenho de jogar. Mas tudo depende do ...», indicou.
Será que valeu a pena a indelicadeza e a falta de profissionalismo, respeito e carácter, aquando da sua passagem pelo C. S. M.? 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Maus começos, bons acabamentos?

Não era desta forma que gostávamos de começar o ano, mas o empate acaba por se ajustar àquilo que se passou no relvado. 
Segue-se um jogo para cumprir calendário na Taça da Liga e depois um deslocação à sempre complicada cidade-berço. 
Há que reflectir sobre este jogo, aproveitar o "treino" de quarta para testar soluções para Guimarães e lutar por todos os pontos possíveis, porque esta época será de sofrimento até final. 
O campeonato do 3º lugar ao 16º está incrivelmente competitivo estando tudo em aberto para várias equipas, seja para os lugares cimeiros seja na luta pela manutenção, e serão precisas forças até à 30ª. jornada - se quebrarmos como aconteceu no ano passado não vamos a lado nenhum. 
A equipa pode melhorar, mas existem limitações no plantel que não permitem fazer muito melhor. A união, a humildade e a entrega do grupo são factores que poderão fazer a diferença (foram eles que desequilibraram na época anterior) e disfarçar aquilo que neste momento o clube não pode comprar. 
Artur estreou-se com a camisola verde-rubra. 

domingo, 6 de janeiro de 2013

Pai Natal maldito!

Passamos a época natalícia sem qualquer rumor de transferências para a reabertura do mercado em janeiro, antecipando uma prenda desejada pelos adeptos. Para muitos o sector ofensivo necessita de especial atenção quando o tema de conversa são contratações. E diga-se a bem da verdade, têm razões que sustentam essa ideia. 

No ano passado o Marítimo estava em posição de acesso às competições europeias e surge o presidente predisposto a ir ao mercado com o propósito de fortalecer o plantel. Pedro Martins poderia ter aceitado a intenção do presidente, mas decide não criar instabilidade no seio do grupo com a vinda de um novo jogador, o que fez todo o sentido. O resultado ficou à vista no final da época.

Passados 12 meses o panorama altera-se em todos os sentidos. O clube faz história disputando a fase de grupos da Liga Europa, onde foi possível amealhar uma quantia agradável aos cofres do clube, permitindo um certo fôlego financeiro. Chegamos à altura da reabertura do mercado e não há sinais de um avançado com as mesmas características semelhantes às de Baba, que tanta saudade deixou aos adeptos. 

Da parte da direção foi transmitido que atravessamos uma altura de contenção de despesas e um momento difícil no mercado. Mas quem acompanha e está atento, recorda-se que na época passada o Marítimo não recebeu dividendos de nenhuma competição europeia como sucedeu esta temporada, acrescendo-se o facto de justificar-se mais um investimento agora que naquela altura. 

Muitos adeptos deslocam-se hoje aos Barreiros com o pensamento de que vão ver uma equipa mais ofensiva em toda a partida, com mais oportunidades de golo e com maior vontade de vencer. Para os adeptos maritimistas, essa equipa não é nem pode ser o Beira-Mar em momento algum. Todos acreditamos na vitória seja qual for o adversário. Afinal de contas, é uma das razões na qual pertencemos ao Club Sport Marítimo! 

Acreditemos que o Fidélis vai contrariar hoje o que aqui foi escrito! Esperemos todos que sim!  

Saudações maritimistas!

sábado, 5 de janeiro de 2013

Procuram-se reforços


Após algumas semanas de reflexão (e inactividade), regressamos com esperanças renovadas neste projecto e com um pedido para todos os que nos têm acompanhado ao longo destes quase dois anos. 

Desde o primeiro dia em que foi criado que expusemos os nossos objectivos, que passavam essencialmente por fazer do "irredutível" uma plataforma de apoio (pela positiva) e que pudesse ser usado por todos aqueles que quisessem partilhar a sua visão do clube, ..., mas até ao dia de hoje e, salvo raras excepções, falhamos redondamente os nossos propósitos. 
É uma missão impossível manter a dinâmica do blog, a regularidade e a qualidade dos artigos quando estamos praticamente sós num projecto que se queria plural, que se desejava que tivesse a participação de um punhado de pessoas interessadas e capazes de discutir o clube, os seus problemas e de trilhar novos caminhos, procurando soluções e, mais importante que tudo, tentando criar uma ligação forte entre todos, tentando que a alma deste clube não desapareça, tentando inverter o ciclo do futebol português dos últimos anos em que se caminha para um futuro, não muito longínquo, onde poucos sobreviverão e onde a maioria terá grande dificuldade em ter mais do que centenas de adeptos nos seus estádios. 

Por tudo isso estamos à procura de reforços e aproveitamos este mercado de Inverno para vos lançar o repto: a todos aqueles que se revêem minimamente naquilo que escrevemos, aos verdadeiros verde-rubros, àqueles que conseguem ver a grandeza, o carisma e potencial do Marítimo, não tenham medo de participar. Podem escrever quando vos apetecer, podem enviar resumos de jogos, partilhar ideias para o clube, fotografias, o que seja. 
E se tiverem outra ideia para o blogue, se quiserem propor uma fusão, uma parceria, o que seja, não hesitem também. Agora como nunca, acredito que a união será a única forma de atravessarmos incólumes o que aqui vem. 

Ficamos a aguardar. Basta enviar mensagem para o nosso "e-mail" (irredutivelmaritimo@mail.com) que depois o blogue enviará um convite para vos adicionar à equipa, através do vosso endereço.