quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Programa das festas

Mais um evento solidário organizado pela "Fundação Marítimo Centenário". 
As portas dos Barreiros abrem às 14h para um torneio das escolinhas. Depois será o momento mais alto da tarde, com um jogo entre velhas glórias e alguns dos mais destacados jogadores madeirenses da actualidade, com as presenças já confirmadas de Danny, Eduardinho, José Vítor, Nuno Viveiros, Paulinho, Márcio Abreu, Fernando, Jota, João Pedro Araújo, Paulo Silva, Briguel, Arnaldo Carvalho, João Paulo, Milton Mendes, Quim... 
E a terceira-parte será ainda melhor, com um espaço de convívio e de solidariedade montado na varanda do estádio e animação garantida pelo "Molhe" até às 23h (podendo prolongar-se a festa até ao espaço na Pontinha, com a entrada a ser gratuita para os interessados que apresentem o seu cartão de sócio). 






Não faltes.

O apelo da organização: 
"Venha até ao Estádio dos Barreiros gratuitamente e traga o seu donativo. Um pacote de arroz, uma lata de atum, um brinquedo usado, uma pequena oferta conta, e todos juntos faremos a diferença! 
Junte-se a nós nesta grande festa de Natal e ajude-nos a ajudar!" 

Aproveitamos para desejar à grande família verde-rubra, espalhada pelos quatro cantos do mundo, um Feliz Natal. 

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Empate solidário


Não fizemos uma grande exibição mas jogamos o suficiente para justificar um melhor resultado frente a uma equipa do sporting vulgar e ridícula (o lance no final da primeira parte é elucidativo). 
Só houve uma equipa a querer ganhar, havendo outra que "sem pressa nem vontade" marcava contra a corrente de jogo, com o último golo caído do céu a oferecer-lhes um empate imerecido. 
Perdemos dois pontos de forma infantil por não termos aniquilado o adversário com as oportunidades criadas, expondo-nos depois a erros e "azares".  
Agora compreendemos a razão de haver quem deseje o regresso de Paulo Pereira Cristóvão, se bem que a "pressão" continue a dar frutos (a grande penalidade no final do jogo é daquelas que até um cego via). 
Deixamo-nos levar pelo espírito solidário do jogo, pelo espírito natalício e oferecemos de bandeja um ponto aos "coitadinhos" da capital. 
De positivo o ambiente no Caldeirão, os pouquíssimos adeptos do sbording (espécie em vias de extinção na Madeira) e a solidariedade dos adeptos do Marítimo que corresponderam à iniciativa do clube, em parceria com o "Banco Alimentar".
"... mas tudo poderia ser diferente se Olegário Benquerença sancionasse o puxão de Insúa a Rodrigo António dentro da área aos 89 minutos. O Marítimo protestou, tal como num lance entre Rojo e Heldon na primeira parte, mas o árbitro deixou passar." ionline

Jogo solidário

O jogo de hoje para a Taça da Liga será um jogo solidário, com a entrada dos adeptos e sócios do Marítimo a ser feita pela entrega de donativos em dinheiro ou em espécie que reverterão para o "Banco Alimentar". 

Os adeptos do sporting não estarão incluídos nesta campanha, pagando 20€ pelo acesso à bancada norte do Estádio dos Barreiros. 
A um clube que quer ser respeitado, ficava bem um pedido de desculpas pelo sucedido na época passada com um seu dirigente. 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Sempre tão bem recebidos em Lisboa. 

Grandes? Só se for no passivo.

O clube dos 6 milhões, que monopoliza televisão, rádio e jornais, que tem não-sei-quantos milhares de sócios não consegue uma média de espectadores superior a 50% nos seus jogos em casa?
Uma equipa que parece financiada pelo "Mercosur", com um investimento brutal na sua equipa de futebol, com jogadores que, por si, pagariam várias equipas do Marítimo, precisa de ter a vida facilitada tantas vezes com expulsões, grandes penalidades, cartões em cima de cartões e outras "trafulhices" que nós estamos já fartos de conhecer (nos últimos SETE jogos do C. S. M. contra benfica e porto, só em dois o Marítimo acabou com onze)? 
O jogo teria sido diferente com "onze", e não há nada a fazer quando se joga na Luz com armas completamente desiguais e ainda temos o jogo desempatado desta forma com a equipa reduzida a dez a 25 minutos do final. 
Era caso para detalhada discussão pelos especialistas do costume, pelos mandatários destes clubes na comunicação social, mas como foi com o Marítimo passa completamente ao lado, tudo normal, normalíssimo no nosso querido futebol português.

Mas ainda bem que há cada vez mais pessoas a partilhar esta revolta, a pedir mudanças, a exigir que os clubes sejam tratados por igual e que se acabe com esta palhaçada que, se não for travada, acabará com o que resta do futebol português:  
"Uma coisa é certa, os três pseudos grandes são sempre os beneficiários. E para isso precisam todas as semanas lançar as suspeitas do costume. É a forma de estar no futebol.
Esta semana por exemplo e os pseudos comentadores, somente irão falar se o jogo adiado em setubal deveria ser jogado, se era ou não penalty no funchal, ou se era ou não mão ou penalty na luz…
E assim se faz o futebol em Portugal. Pena ser assim mas é a triste realidade do futebol português. Porque não falam dos falhanços de baliza aberta na luz, como se admite que um jogador que custa o orçamento anual do clube meu glorioso, falhe tanto.
Uma coisa é certa, estes pseudos clubes grandes, estão em falência técnica, e precisam desesperadamente do “guito” e para isso utilizam as armas que têm para conseguir os seus objetivos , não importando como, nem quem matar…
Estes pseudos clubes grandes, estão a deitar a perder o futebol em Portugal, lá foram nem poderiam competir nos campeona
tos, pois as garantias financeiras, não estão cumpridas. Estão falidos.
Somente em Portugal, é que os contratos televisivos são feitos de forma individuais, como se um campeonato fosse feito somente por uma equipa…
Lá fora os contratos são feitos com a liga, que por sua vez, e de forma justa conforme a classificação é que distribui os prémios financeiros…
Poderia alongar-me, mas não vale a pena…
Como também já desistir ir assistir um jogo do meu glorioso nos estádios dos ditos grande…é uma guerra perdida…
Viva o Marítimo." António Ornelas

Os números falam por si:

sábado, 15 de dezembro de 2012

Marítimo Solidário

Visita à Prof. Eleutério de Aguiar, escola de referência para alunos com deficiência auditiva. 
De louvar a acção do clube, através da Fundação Marítimo Centenário.
No jogo contra o V. Guimarães entregou, para o presente ano lectivo, bolsas de estudo a 10 alunos madeirenses. 
Em semana de derby visitou várias instituições regionais em acções englobadas na Semana da Pessoa com deficiência (Sagrada Família, Escola Quinta do Leme, pavilhão do CAB, Escola Prof. Eleutério Aguiar, ...). 
E já esta quinta-feira, uma delegação do clube esteve presente na festa de Natal do Estabelecimento Prisional do Funchal. 

"O Marítimo é uma instituição do povo, nasceu do povo, que fez o seu crescimento mas não se esqueceu do seu berço, e é o povo que queremos continuar a ajudar”.

É um dever moral uma instituição como o C.S.M. contribuir para fazer a diferença na nossa sociedade, ajudando aqueles que nesta altura mais necessitam, que enfrentam enormes dificuldades e privações pelas razões que todos nós conhecemos.  
O futuro será concerteza mais risonho se todos contribuirmos, de acordo com as nossas possibilidades.
  















O Marítimo não é só pontapé na bola e na próxima terça-feira associa-se ao "Banco Alimentar" (que neste momento apoia 1200 pessoas na região), abrindo as portas do seu estádio no jogo para a Taça da Liga frente ao sporting, às pessoas que contribuam com um donativo em dinheiro ou espécie. 
"Um alimento simples, desde uma lata de atum ou de salsichas, um pacote de leite ou de arroz, não pesa muito no bolso, mas pesa muito no nosso orçamento.
Se o estádio ficar cheio e cada uma dessas pessoas trouxer um produto, vamos certamente chegar a muitas famílias e sobretudo beneficiar famílias de Santo António, a freguesia sede do clube e uma das freguesias do Funchal que tem mais situações de carência." Dra. Fátima Aveiro, Banco Alimentar

Curtas

Alan Kardec é um dos jogadores referenciados para reforçar o ataque verde-rubro em Janeiro. 
Sabendo das dificuldades que a equipa tem enfrentado na finalização e no mercado, o brasileiro caído em desgraça na equipa b da sua actual equipa, poderia relançar a carreira no Marítimo e, se motivado, ser uma opção de luxo para o nosso ataque, órfão há já um ano, após a saída de Baba.
Não duvido da qualidade do jogador, mas negócios ou aparentes boas relações com a sua actual equipa não são aconselháveis porque depois estes vão querer tirar vantagem disso quando interessados em algum dos nossos activos, e todos nós sabemos que há um muito apetecível. 

"Se dependesse de mim regressava já hoje ao Marítimo. Sou da Madeira, nasci naquele clube, devo muito do que sou ao Marítimo e gostaria de voltar. Sou um filho do clube e da região e espero que as coisas se proporcionem, um dia, para o meu regresso." 09-10-2012
Paulinho rescindiu com o Universitad Cluj (ordenados em atraso). Será que teremos mais um jogador madeirense, da "cantera", no plantel principal já a partir de Janeiro? 

O clube anunciou esta semana ter chegado a acordo para a renovação de contracto com o capitão Briguel (2 anos), Luís Olim (dois anos) e João Diogo (três anos), renovando com a "mística madeirense". 
Sobre esta decisão, melhor do que nós só o David Simão, para justificar esta opção: 
"Quais são as grandes referências do balneário do Marítimo, os jogadores mais carismáticos e que personificam a mística?
David Simão – No balneário existem algumas referências e jogadores que eu olho e tento aprender a estar dentro do futebol. São os casos do Briguel e Luís Olim. São duas pessoas que conhecem o Marítimo como ninguém, sentem muito o clube e a região, algo que não é comum hoje em dia no futebol. São um exemplo para todos nós, e para além de grandes capitães e jogadores, são também grandes pessoas, a melhor característica que lhes posso apontar é a humildade com que encaram todos os dias os treinos. Isso faz deles as nossas grandes referências." in Record
O clube terá tentado renovar também com Gonçalo Abreu, mas parece não ter conseguido chegar a acordo. 

É preocupante a quantidade de jogadores em final de contracto no C. S. M. Neste momento Salin, Adilson, João Guilherme, Rafael Miranda, Roberge, João Luiz, Rodrigo António e Ytalo.
Deste grupo Roberge é uma saída eminente e, na melhor das hipóteses, será negociado na reabertura do mercado. Com Rafael Miranda, um dos indispensáveis desta equipa, não se espera que seja fácil chegar a acordo porque os candidatos começam a fazer fila, rendidos à qualidade deste jogador (poderá ler a entrevista da sua assessoria de imprensa em rafaelmiranda.com). João Guilherme terá mercado e dificilmente renovará.
Do restante lote de atletas em final de contracto, seria do interesse do clube renovar com quase todos mas não são jogadores fundamentais e dependerá em muito das exigências que forem feitas pelos seus empresários.
E Pedro Martins: "Sinto-me bem aqui. É apaixonante trabalhar neste clube que está sempre em mutação, tendo em conta que aposta forte na formação, por isso é aliciante estar no Marítimo, onde me sinto muito feliz." 

Liga Zon Sagres - 12ª Jornada: 20:30 benfica x C. S. Marítimo
Lista de convocados: 
GR: Ricardo Ferreira e Sá;
DF: João Diogo, Márcio Rozário, Briguel, L. Olim, Roberge, J. Guilherme e Rúben Ferreira;
MD: Rafael Miranda, Semedo, Rodrigo António, Ruben Brígido e David Simão;
AV: Fidelis, Heldon, Sami, Danilo Dias e Ytalo.


II Liga - 18ª Jornada: 17:30, Estádio do Restelo, Belenenses x C. S. Marítimo B


Continua a saga do voleibol do Marítimo, numa luta épica e desigual para com as equipas continentais, para com um estado centralista que, em termos desportivos, defende a continuidade territorial apenas para as equipas continentais que se deslocam aos arquipélagos uma ou duas vezes por época, mas não para aqueles que, pela sua condição de ilhéus, são obrigados a deslocar-se regularmente ao continente português para competir ao mais alto nível. 
Esta equipa está a viver uma época que poderá muito bem ser a última, mas não desistem  perante dificuldades que muitos considerariam inaceitáveis logo à partida. 
Este fim-de-semana enfrentam uma jornada tripla. Três jogos em três dias por razões económicas. 
Esta modalidade e jogadores merecem o nosso apoio. Estamos juntos nesta luta que, infelizmente, não é nova no seio deste clube e, para bem da modalidade, continuo a acreditar que só com uma parceria com outro clube(s) poderemos manter o voleibol do Marítimo ao mais alto nível no próximo ano.  

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

No Caldeirão, Domingo às 4


Vou aos Barreiros desde os 8 anos. Já vi as melhores vitórias e as derrotas piores, já estive nos momentos mais contagiantes e nas depressões mais profundas, já vi jogos em todas as bancadas, já passei tardes com família, com amigos e com simples desconhecidos, já lá estive a suar em bica no pico do Verão e a apanhar as chuvadas mais dramáticas do auge do Inverno. Já vi tudo nos Barreiros.

Se aprendi alguma coisa, é que no campo só acontece uma parte do futebol. O jogo, na verdadeira acepção da palavra, é muito maior do que isso. É o gosto de chegar ao estádio. De ver as caras conhecidas, de ouvir as conversas e de partilhar o entusiasmo antes do primeiro pontapé. É ver, em todas as artérias próximas, a magia das nossas cores a convergirem para o coração do espectáculo, numa migração com que nos identificamos pela pele. É entrar e sentir-se em casa. Em cada esquina um amigo, todos tão diferentes quanto possível, a implicarem e a brigarem por ocasião, mas todos ali pelo mesmo, pelo que é muito maior do que eles. É festejar cada golo com o meu pai como se tivéssemos ganho qualquer coisa. É doer tardes e tardes até às vitórias, ou esperar e bater-lhes palmas, porque se perdemos, perdemos todos. Camus disse, uma vez, que tudo o que aprendeu sobre a moral dos homens, aprendeu-o nos campos, jogando futebol. Eu acredito que, sem a cultura de estádio, sem esse acumulado de experiência, não se pode saber verdadeiramente o que é viver o jogo.

Hoje, a ver a alegria transbordante da eterna matinée do Domingo às 4 nos Barreiros, tive a certeza que quem manda no futebol em Portugal não cresceu nem perto de um estádio. Um derby depois do almoço de Domingo, no sol frio de Inverno, com cheiro a Natal, é a razão porque, um dia, há 150 anos, houve um inglês que inventou o futebol. A família por todo o lado, os pais e os filhos, o conforto e o entusiasmo das pessoas. O espectáculo em estado puro. Jogar à 6ª, à 2ª e à noite é uma aberração própria de quem fez vida a fazer contas e a ver futebol pela televisão. Dizem que jogamos em todos os buracos de horário que nos mandam, porque precisamos do dinheiro da transmissão. Não é o produto que se adapta às pessoas, são as pessoas que se têm de adaptar ao produto, se quiserem. Não se respeita nem o jogo, nem a razão dele existir. Em vez de um mínimo de noção, há a pobreza de achar que estádios cada vez mais vazios são só um pormenor. Já no campeonato mais gloriosamente rentável do mundo, pelo contrário, é preciso um milagre para haver futebol sem a luz do dia. Tão ignorantes que eles são.

No entretanto, jogou-se o derby. Foi normal.

sábado, 8 de dezembro de 2012

De volta à Liga, e às vitórias?


Uma vitória importante, pela moral que poderá injectar numa equipa que passa por uma fase de menor confiança pelos golos que não aparecem, pelos resultados que muitas vezes não correspondem àquilo que apresentam em campo. 
O jogo com o Brugge não foi brilhante, voltamos a sofrer quando devíamos ter a questão já sentenciada, mas valeu pelos últimos 10 minutos de um jogo em toada morna, com uma segunda-parte muito frouxa até ao golo do empate belga. 
A vantagem desta vitória, para além do encaixe de mais €200.000 (num total de €1.900.000) e de termos acabado com mais pontos que sporting e Académica estando naquele que foi considerado o grupo mais difícil, é que a equipa pôde sacudir alguma pressão e ganhar confiança e motivação para enfrentar o regresso aos jogos da Liga que são agora a nossa grande prioridade - é sempre melhor trabalhar sobre vitórias, como alguém disse. 
Mas se não éramos tão maus como nos faziam crer antes deste jogo, também não nos tornamos bestiais da noite para o dia. 
Arrisco a dizer que a equipa a jogar amorfa e desligada do jogo, como em muitos momentos do jogo de quinta-feira, continuará com tremendas dificuldades em vencer jogos nesta Liga, seja o próximo contra o rival, seja contra outra equipa qualquer, mas se conseguir provar a atitude, a raça, a intensidade daqueles minutos finais, durante períodos mais largos de tempo, não tenho dúvidas de que poderá inverter a situação menos boa em que agora se encontra. 













Para o dérbi não me parece que alguma das equipas tenha um claro favoritismo. 
Vêm as duas de um início de época abaixo das expectativas apesar de nesta Liga (que ao contrário do que muitos dizem, é super-competitiva) duas vitórias consecutivas significarem um salto da zona de descida para a zona de acesso às competições europeias. 
Será interessante ver como evoluem as equipas às últimas vitórias, se o seu jogo evoluiu, se estão em fase ascendente ou se continuam no ponto em que estavam anteriormente. 
Contra o Marítimo o facto de ser a equipa com mais jogos em Portugal, o facto de ter jogado há tão pouco tempo, a lesão do Salin, as dificuldades em concretizar as situações de golo que cria (marcou nos Barreiros contra o Brugge, pela primeira vez esta temporada, dois golos no tempo regulamentar),... 
A nosso favor o facto de o adversário não estar num momento de forma tão bom como o estava na época passada, de não termos um "onze" tão previsível (que até o treinador rival já anunciava a equipa que entraria em campo dias antes), de não termos dois jogadores, à altura fundamentais na manobra da equipa, fora-de-jogo por lesão/ castigo, e de não estarmos (apesar do número de jogos já disputados) de rastos como na altura, em que acabamos o campeonato em penúrias (e esse é um aspecto a ter em conta este ano, porque vamos precisar de fazer pontos até ao final, não vamos ter a nossa situação definida tão cedo, como aconteceu), de não ter havido uma troca de palavras que afectou o Pedro Martins e que fez com que, de orgulho ferido, tentasse mandar para cima do adversário, uma equipa que não tinha pernas para satisfazer um capricho desse género. 
Como diz o Danilo, "Domingo é para sangrar!". 
Que o factor casa possa ajudar a desequilibrar o jogo a nosso favor. Que as bancadas estejam completamente preenchidas, uma lotação esgotada à antiga, um fenómeno cada vez mais raro num país em que a maior parte dos adeptos apenas torce pela televisão e onde algumas equipas nunca viram um seu estádio lotado. 

Concordam com a análise? Quais as vossas escolhas para amanhã? 

E a não perder, cinco horas antes, o jogo entre os BB do Marítimo e Braga. 
As esperanças verde-rubras precisam do nosso apoio para se colocarem de novo no rumo das vitórias. 
A não perder, às 11h em Santo António. 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

E com o Brugges nos despedimos. Até uma próxima.


Já estão à venda, nos locais habituais, os bilhetes para o último jogo do Marítimo nesta edição da Liga Europa. 
Aproveitem a oportunidade, ninguém sabe quando é que estamos de volta a uma fase de grupos e será uma forma de agradecer a árdua caminhada, desde a época passada, que nos trouxe até aqui. 

Sócios - 10€

Não sócios:
1ª Classe - 75€
Central - 40€

Lateral Sul/ Norte- 20€


P.S. 
Ao SEXTO e último jogo desta fase de grupos, a SIC continuará a sua saga, fazendo o pleno e esquecendo novamente que este país, apesar da herança deixada pelo outro Senhor, vai além da sua capital. 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Ouch!



"É uma desilusão tão forte que me questiono se vale a pena continuar com este esforço. Pergunto-me se vale a pena continuar a ter futebol de alta competição em ... (na Madeira)." J. E. Simões


O jogo esteve ao nosso alcance, o Guimarães foi uma equipa fraquíssima, fez o seu jogo , teve a sorte de num dos raros ataques ter conseguido empatar levando depois o jogo para as grande penalidades. 
Perdemos por culpa própria, mas não merecemos estar nos quartos-de-final desta edição da Taça. Perdemos ainda o jogo não tinha começado. 
Não percebo. Onde é que andavam os sócios do Marítimo? Onde é que andavam todos aqueles que poderiam ter ajudado a fazer a diferença neste jogo? 
Um adepto acredita sempre, vai a todas, sofre mas espera sempre o melhor da sua equipa. Sonhavam secretamente estar no Jamor e ficam em casa a ver o jogo pela tv? 
E depois vem sempre aquela história do "não venho mais ao futebol enquanto isto e aquilo..", a mesma história que, por exemplo, ouvi na época passada logo após a derrota com o Braga. Ficaram em casa e logo no jogo seguinte nos Barreiros fizemos um jogo magistral contra o sporting, um jogo brilhante que quem perdeu devia-se arrepender para a vida e prometer a si próprio não mais faltar a um jogo. 
Que se lixem os títulos, que se lixem, nós somos Marítimo porque este clube representa-nos desde que nascemos, é com ele que nos identificamos, é por ele que sorrimos e choramos mas que, feitas as contas, sempre nos encherá o peito de um enorme orgulho. 
É pena que poucos o percebam. A maioria não consegue entender estes valores, são adeptos de ocasião, para eles só importa ganhar, por isso têm dois ou três clubes no seu país, outros tantos fora dele, e dá sempre para ir mudando consoante as modas. Quando um perde, há sempre outro que vence e assim vão vivendo. 
Passamos de um futebol que era uma festa, um momento único em que as pessoas se juntavam, conviviam, com um clube a uni-los, e em que os adeptos, o povo, nunca deixaria o clube cair porque ele era parte de cada um dos milhares que o apoiavam, e nem um Presidente de um Governo os faria desistir do seu Marítimo. 
Hoje é o contrário. E todos acham que é a liberdade (eu acho que é o provincianismo português), que é a coisa mais natural do mundo e assim vamos, passo a passo, com toda a naturalidade, a caminho da extinção. 
Que me perdoem estar sempre a repetir o mesmo mas é preocupante ver o que se está a passar e não ver qualquer reacção das pessoas, dos dirigentes, de sócios e adeptos. 
Estamos todos resignados? Aceitamos todos que assim seja?