Passamos a época natalícia sem qualquer rumor de
transferências para a reabertura do mercado em janeiro, antecipando uma prenda
desejada pelos adeptos. Para muitos o sector ofensivo necessita de especial
atenção quando o tema de conversa são contratações. E diga-se a bem da verdade,
têm razões que sustentam essa ideia.
No ano passado o Marítimo
estava em posição de acesso às competições europeias e
surge o presidente predisposto a ir ao mercado com o propósito
de fortalecer o plantel. Pedro Martins poderia ter aceitado a
intenção do presidente, mas decide não criar instabilidade
no seio do grupo com a vinda de um novo jogador, o que fez todo o sentido. O resultado ficou à vista no
final da época.
Passados 12 meses o panorama altera-se em todos os
sentidos. O clube faz história disputando a fase de grupos da Liga Europa, onde
foi possível amealhar uma quantia agradável aos cofres do clube, permitindo um
certo fôlego financeiro. Chegamos à altura da reabertura do mercado e não há
sinais de um avançado com as mesmas características semelhantes às de Baba, que
tanta saudade deixou aos adeptos.
Da parte da direção foi transmitido que atravessamos uma altura de contenção de despesas e um momento difícil no mercado. Mas quem acompanha e está atento, recorda-se que na época passada o Marítimo não recebeu dividendos de nenhuma competição europeia como sucedeu esta temporada, acrescendo-se o facto de justificar-se mais um investimento agora que naquela altura.
Muitos adeptos deslocam-se hoje aos Barreiros com o pensamento de que vão ver uma equipa mais ofensiva em toda a partida, com mais oportunidades de golo e com maior vontade de vencer. Para os adeptos maritimistas, essa equipa não é nem pode ser o Beira-Mar em momento algum. Todos acreditamos na vitória seja qual for o adversário. Afinal de contas, é uma das razões na qual pertencemos ao Club Sport Marítimo!
Acreditemos
que o Fidélis vai contrariar hoje o que aqui foi escrito! Esperemos todos que sim!
Saudações maritimistas!
O Pedro Martins admitiu em entrevista à Marítimo TV que recusou reforços de inverno no ano passado e início desta época, pois segundo ele, não gosta de mudanças que viriam a estabilizar o plantel. Desde então a crise e as dificuldades nos têm sido apresentadas como justificação para tudo.
ResponderEliminarO clube vai agora ao mercado buscar empréstimos porque é a forma mais fácil de garantir o atleta num custo baixo até ao final da época. Mas parece que o tal avançado, homem com veia goleadora não vem...
No final da época com as saídas iminentes na equipa B e A quero ver o que o clube vai fazer, que jogadores vai contratar, etc.
É ver para crer. Infelizmente o comentário foi feito na minha página facebook e passo a citar:
ResponderEliminar"De todos os jogos do Marítimo que tive a oportunidade de acompanhar, independentemente da forma que o fiz, a minha apreciação foi sempre a mesma, a de que o Marítimo só tem uma equipa para três quartos do campo. Tantos são aqueles que saltam à memória na hora de falar de um golo do Marítimo, como o Gaúcho, Pena, Kléber e Makukula que marcaram a última década maritimista, havia sempre um instinto goleador. Sem dúvida uma falha tremenda, morrer na praia como se costuma dizer, quando toca na hora de meter a bola lá dentro sendo que poucas foram as vezes que o Marítimo viu-se privado de um matador, poucas foram as vezes que nos veio a memória o antigo avançado Ronaldo mas com Fidélis no campo as comparações são mais que evidentes quando se fala na falta de golos. Falta alguém, não falta mais um jogador, falta um matador que nos encha o peito quando a bola estiver a escassos metros da baliza e nos faça esvaziar todo o sentimento acumulado no seguimento da jogada para gritar “GOLO!”."
Ainda cheguei a pensar que Kardec fosse o tal goleador, que pudesse mostrar-se no Marítimo mas mais uma vez a situação financeira serviu de argumento.