sábado, 3 de dezembro de 2011

Vitória da humildade, derrota da arrogância.




Noite de glória no Caldeirão. 
A jogar contra a história e contra uma equipa invencível esta temporada, o Marítimo jogou o jogo pelo jogo e venceu com toda a justiça e com todo o mérito. 
Numa primeira parte fraca e sem grandes lances de perigo, um artista espanhol tratou de inventar um, enganando o árbitro e a verdade desportiva, com Saviola a colocar os forasteiros em vantagem. 
Na segunda parte o Marítimo surgiu forte, rápido nas transições e a criar perigo junto da baliza de Eduardo, que foi segurando o resultado até que, aos 60 minutos, Roberto Sousa do meio da rua marca um golo de antologia e leva à euforia o Caldeirão. 
A equipa teve sempre ambição de ir à procura de mais e passados 10 minutos, reviravolta no marcador, com Roberto Sousa a colocar uma bola nas costas dos defesas e Sami com um chapéu perfeito a levar à loucura os "verdadeiros" que haviam respondido aos apelos de Pedro Martins e Carlos Pereira. 
Foi uma lição dentro e fora de campo. Ganhamos à arrogância de algumas pessoas que devem muito à educação devolvendo o resultado da Luz, sem empurrões nem ameaças. Ganhamos àqueles que não reconhecem a grandeza num clube que tão bem os representa e que merecia o seu orgulho e o seu apoio em todas as alturas. E ganhamos à comunicação social que nos eliminara antes de irmos a jogo e que depois dele não nos deu o devido mérito. 

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