quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Porque assim tinha de ser...

Esta crónica surge com algum atraso porque não queria que a mesma fosse escrita "a quente". Infelizmente as notícias que se foram acumulando não permitiram esfriar a revolta por tudo o que se passou domingo. 
Quebramos uma série de 14 jogos fantásticos sem conhecer o sabor da derrota e isso aconteceu da pior forma possível. 
Num jogo disputado e com poucas situações de perigo na primeira parte (apesar de se ter inventado uma grande oportunidade para o Benfica esquecendo-se de referir que o jogador estava em fora-de-jogo), logo no início do segundo tempo Olberdam foi expulso e as coisas complicaram-se. 
Mesmo em inferioridade numérica e apesar do maior domínio encarnado, foi o Marítimo a criar maior perigo, com um benfica algo apático a não conseguir criar grandes lances de perigo para a baliza de Peçanha (e não Pesanha como erradamente referiu um auto-intitulado catedrático do futebol). 
Por volta dos 20 minutos da segunda-parte, Cardozo teve uma entrada assassina merecedora de cartão vermelho em que o árbitro nem assinalou falta (Rúben Ferreira enfrenta agora uma paragem nunca inferior a um mês e meio), em lance que não consta dos resumos do jogo. Mais um excelente exemplo da qualidade e imparcialidade da nossa comunicação social (imaginem que tinha sido ao contrário). 
O jogo caminhava para o fim, já com todo o meio-campo do Marítimo de fora do jogo no Dragão (Rafael Miranda, R. Sousa e Olberdam), mas ainda não chegava e aos 85' aparece o golo da vitória do benfica, que (ilegal ou não) foi marcado por um jogador que não deveria estar em campo nessa altura. 
Repetiu-se a história do jogo na Luz apenas com um personagem diferente. 

Quanto aos "madeirenses" que estiveram nos Barreiros a apoiar a equipa adversária em bancadas que não a dos "visitantes", pedia-se que pelo menos respeitassem o Marítimo e os seus adeptos, mas parece que isso é já pedir muito infelizmente. 
Aos "verdadeiros" os meus cumprimentos por terem estado mais uma vez presentes e por resistirem estoicamente no apoio ao nosso grande. 

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