segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Esta equipa provou mais uma vez o seu carácter. 
Com dois dos habituais titulares de fora por lesão e todo o meio-campo a cumprir castigo, entrou uma segunda linha com muito pouco ritmo de jogo e com um "remendo" na posição "6", com Roberge a subir no terreno. Aguentaram-se estoicamente, fruto de uma grande coesão defensiva e de uma grande exibição de Peçanha (o lance em que entrega a bola a Belluschi e depois a recupera com o jogador do FCP isolado na sua cara é fantástico). Mas se a destruir as coisas estiveram bem, no plano atacante as ausências foram muito notadas havendo demasiadas perdas de bola e pouca criatividade (Benachour esteve muito apagado), também resultado do pouco ritmo e entrosamento do meio-campo verde-rubro. 
O cenário complicou-se ainda mais quando, aos 40 minutos, Roberge é expulso por acumulação de amarelos (em apenas dois minutos), numa decisão porventura exagerada. 
Aos 79 minutos a resistência foi quebrada de forma cruel, logo após aquela que foi a melhor hipótese do Marítimo - um lance em que Danilo Dias rompe em velocidade e já na grande área remata à barra, ficando a escassos centímetros da glória. 
Não foi um grande jogo mas valeu pela entrega, união e carácter de toda a equipa.
Destaque para Igor Rossi, o quarto central do plantel, que demonstrou, para quem não o conhecia, o seu enorme potencial. 

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