segunda-feira, 12 de setembro de 2011

8 anos depois... quebrou-se o enguiço!


Com a motivação em alta, depois da vitória sobre o Sporting em Alvalade, o Marítimo tinha pela sua frente o Rio Ave e a hipótese de voltar a ganhar aos vilacondenses, 8 anos depois da última vitória. Após o anúncio das equipas oficiais o sentimento foi de alguma desilusão, nomeadamente pela repetição do meio-campo apresentado em Alvalade (Olberdam, Miranda e Roberto Sousa), num jogo em que o Marítimo era favorito, jogar com 3 jogadores de meio-campo com características marcadamente defensivas, não era sinal de grande ambição.

Depois de um início de partida em que as equipas ainda se encaixavam, Olberdam quase inaugurava o marcador após pontapé de canto, golo que viria a surgir dos pés de Baba a responder afirmativamente a cruzamento de Olberdam. No entanto, os festejos não durarariam muito no Caldeirão, já que Yazalde sofria falta de Robson dentro da área, e na conversão do respectivo penalti João Tomas voltava a igualar o marcador. Apesar da animação dos primeiros 20 minutos, e do bom futebol praticado pelos verde-rubros, a restante 1ª parte foi parca em lances de perigo, com destaque negativo para a incapacidade do Marítimo em construir jogo.


Na 2ª parte, Pedro Martins deu 10 minutos ao trio do meio-campo e logo de seguida à, já esperada, entrada de Benachour, o Marítimo voltava à frente do marcador, com o bis de Baba, desta vez a finalizar de cabeça um cruzamento de Roberto Sousa. A partir desse momento, e apesar das mexidas de Carlos Brito, nunca pareceu estar em causa a vitória do Marítimo, bem pelo contrário, já que a equipa da casa dispôs de várias ocasiões para dilatar o marcador, o que a ter conseguido, seria perfeitamente justo.

Nota positiva para a exibição de Baba, que em frente à baliza mostrou grande eficácia, para Rúben Ferreira, que demonstra cada vez mais à vontade e grande entrega ao jogo, e por fim, o regresso de Benachour, com especial destaque para um lance de génio do tunisino ao minuto 72, que depois de passar a bola por entre as pernas de um adversário, remata com grande perigo à baliza de Paulo Santos.

Nota negativa para a 1ª parte de Briguel, inexistente do meio-campo para a frente, Rafael Miranda pouco esclarecido no momento do passe, criando situações de algum embaraço para a defesa, e por fim, Paulo Santos, guarda-redes do Rio Ave, desde o 1º pontapé de baliza a perder tempo, numa clara atitude de anti-jogo que não foi penalizada pelo árbitro.

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