Resta um jogo com o campeão nacional, que segue invicto passadas 29 jornadas.
Cabe-nos a nós estragar-lhes a tentativa inédita de atingir o final da Liga sem qualquer derrota. Isto deve servir de motivação-extra a jogadores, simpatizantes, sócios e adeptos do maior da ilhas.
É a despedida de uma época que deve servir a todos de lição para que não se voltem a repetir os mesmo erros.
Ainda assim a história poderia ter sido outra. Na penúltima jornada ainda estávamos na luta pelos lugares europeus, depois de uma das piores épocas de sempre, e quando andamos a maior parte do tempo a olhar para baixo.
Diria que, pelo azar de alguns jogos, pela deficiente e tardia preparação da equipa, pela instabilidade directiva, pela mudança de treinador e pelas novelas em volta de alguns jogadores (normalmente com o F. C. Porto pelo meio), o ano não foi tão negro quanto poderia ter sido. Mas ninguém estará satisfeito. O Marítimo deve ter outro brio, outra ambição, outra alma. Aos profissionais e aos adeptos exige-se mais, muito mais.
Vamos esperar que o último jogo nos ajude a esquecer algumas mágoas desta difícil temporada.
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