Não nos passaram despercebidas as prosas de dois escribas do nosso rival em artigos de opinião no "DN" envolvendo o Marítimo.
É engraçado que estes senhores alinhem os seus discursos apenas e sempre com a intenção de denegrir os feitos do seu adversário sobrevalorizando os seus. É que até parece, até parece combinado.
Começamos pelo Sr. Pedro Mota que no dia 31 Agosto (dia seguinte ao apuramento para a fase de grupos da L.E.) escreve sobre o mérito que o seu clube tem em tudo aquilo que faz (esqueceu-se de referir o do futsal e do futebol feminino) e insinuando que outros não o têm, já que esse é um exclusivo seu.
Exímio nas insinuações (ou não se trate de um advogado) depois, o esforço e o desespero é tanto ao ver cair uma das suas mais importantes bandeiras, que altera o curso da história a seu bel-prazer para melhor servir os desejos de quem lhe destinou o guião.
Escreve o Sr. Pedro que "Em Setembro de 2009 ... o nacional eliminou o Zenit São Petersburgo (equipa detentora da Supertaça Europeia ganha ao Manchester United dois meses antes de ser eliminado pelo nacional)..". A paródia começa aqui.
A eliminatória com o Zenit ficou decidida em Agosto de 2009 e não em Setembro, e o Zenit vencera a Supertaça Europeia um ano e não dois meses antes.
A eliminatória com o Zenit ficou decidida em Agosto de 2009 e não em Setembro, e o Zenit vencera a Supertaça Europeia um ano e não dois meses antes.
Depois o mesmo personagem desvaloriza o apuramento do Marítimo frente ao "deli gori" e exulta com o Troféu "Ramon de Carranza" (que outros escreveriam "Carraça"), a tal taça que esta gente acredita ter sido o maior feito da história do futebol madeirense - isto é quase esquizofrenia.
Será que este é um dos assalariados do clube, daqueles que estaria dependente do orçamento regional?
Estranho é o "rapazinho" ter estado nos Barreiros aquando da apresentação do plantel para a época 2011/2012. Mas neste futebol já nada nos surpreende.
Mas a coisa fica ainda melhor meus amigos. Seis dias depois é a vez do gestor Paulo Pereira.
Depois das habituais comparações megalómanas, este não faz a coisa por menos e do topo da sua arrogância este senhor dá um "sopapo" monumental (Meu Deus, nem quero acreditar que este também mete ao bolso).
Ora preparem-se porque o Paulo não faz por menos: "quando tinha nas suas fileiras Arshavin e o recém adquirido Danny, eliminado pelo .. ".
Será que isto é mérito? Inventar cenários, puxar daqui, mudar ali que ninguém vai notar e vamos passar a ideia, a de que eliminamos um colosso mundial, um clube que hoje é badalado, não tanto na altura, mas vamos repetindo a cassete várias vezes, jogando o barro à parede até que cole, e o que interessa que se alterem factos ou se escrevam mentiras?
Para os menos atentos nós explicamos a piada, Arshavin fez o seu último jogo pelo Zenit antes de Dezembro de 2008 (campeonato russo tem paragem de Dezembro a Fevereiro) e assinou pelo Arsenal a 2 de Fevereiro de 2009, o jogo com a que os "meninos da choupana" tanto se referem realizou-se a 20 e a 27 de Agosto de 2009.
Por uma questão de bom senso e de respeito pelos factos que alguns tentam alterar tentando comparar o Zenit de hoje e do que conquistou a Liga Europa e Supertaça Europeia ao que enfrentou o seu clube, é importante referir que na altura o clube russo perdera muitas das suas estrelas (Arshavin, Puygrenier, Timoschuk, Dominguez e Progrebnyak, ...) e que não se reforçara na mesma medida (referir o Danny é também de uma grande habilidade já que o madeirense se encontrava a recuperar de lesão e não esteve em nenhum dos jogos), motivo que, alegadamente estará relacionado com a saída de Dick Advocaat (só faltou referir que era esse o treinador à altura) dez dias antes do jogo da 1ª-mão por não concordar com a venda dos seus melhores atletas, mergulhando o clube numa crise que levaria a que a solução fosse encontrada interinamente com Anatoly Davydov (fez o primeiro ou segundo jogo como treinador principal na Madeira).
Depois, no final do artigo volta a mesma "gabarolice" com o apuramento histórico do seu clube "abrindo caminhos 'nunca dantes navegados' ", tentando alterar a percepção histórica daquele que foi o primeiro clube madeirense a apurar-se para as competições "uefeiras".
Chateia ver tanta arrogância junta, incomoda ver o esforço que é feito para tentar passar imagens que não correspondem à verdade dos acontecimentos e só por isso abrimos esta excepção porque aqui a nossa preocupação é o Marítimo, não passamos a vida a comparar feitos, a pintar cenários ou a colocar-nos em bicos de pés para parecermos maiores.
* Este artigo vem já com umas semanas de atraso, mas não podia ser adiado durante mais tempo, correndo o risco de não fazer sentido depois ou de acharem que o mesmo resultaria de frustração ou empolgamento (consoante o resultado de hoje à noite).
Que nos corrijam se tivermos cometido algum erro no processo, se houver alguma imprecisão.
Que nos corrijam se tivermos cometido algum erro no processo, se houver alguma imprecisão.
Para além de um treinador amador, na altura o Zenit jogou com uma 2ªequipa, não esquecer...
ResponderEliminarZENIT: Malafeev;Anyukov;Fernando Meira;Lombaerts;Hubocan;Denisov;Zyrianov;Shiriakov;Semshov;Huszti;Kornilenko. Jogaram ainda: Ignatovich;Rossina e Tekke. No banco:Contofalsky;Ricksen; Bashkirov e Kanunnikov.Se esta é uma segunda equipa então é uma grande equipa .Treinador:Anatoly Davydov ZE não percebes nada de futebol...
ResponderEliminar"Anonimo" Creio que o que o "ze" quis dizer com segunda equipa, foi relacionando-a com o jogo da Supertaça Europeia.
ResponderEliminarO que nós quisemos demonstrar com o artigo e com o seu título, é que não foi da forma como o tentaram descrever.
Está aí o onze e não está lá o Arsahvin, nem o Danny, muito menos o Timoschuk, o Dominguez ou o Progrebnyak. E o Davydov, apesar do exagero de o chamar amador, foi quase toda a vida adjunto e treinador das reservas do Zenit e na altura foi uma escolha temporária perante a saída do Advocaat.
Este artigo só foi publicado pela "deselegância" dos senhores que escrevem sobre o seu clube mas tendo sempre em vista atingir o seu rival. Incomoda ver clubes e dirigentes a cultivar estes ódiozinhos e rivalidade bacoca quando olhamos para o nosso futebol e ele está moribundo, vivendo mais dessas discussões e "novelas" que de outra coisa qualquer (é olhar para as assistências da Liga).
Não estava à espera que reconhecessem mérito a uma equipa de tostões (que os próprios, na época dos "meninos da choupana" diziam que lutaria para não descer) pelo apuramento para a fase de grupos, mas um pinguinho de respeito penso que não seria pedir muito.
Alguém que perceba minimamente de futebol fica chocado com as hipérboles daquelas prosas e é apenas por isso que decidimos esclarecer algumas situações.