E para quem pensava que aquele fantástico ambiente do Caldeirão era coisa do passado, este jogo serviu para matar saudades e provar que o carisma e o potencial continuam lá.
Uma primeira parte com maior domínio do Marítimo, com várias oportunidades desperdiçadas e com um sporting medíocre, o empate ao intervalo era penalizador para aquilo que a equipa produzira.
No segundo tempo, logo aos 49 minutos, perdida incrível, com Sami a não chegar a tempo de fazer o desvio a um cruzamento rasteiro de Heldon.
Aproveitou o sporting que passados cinco minutos colovava-se em vantagem, com um golo caído do céu e sem ter feito nada para o justificar.
Depois tivemos uma equipa a tentar pausar o jogo e outra, com grande união e espírito de sacrifício, a correr atrás do prejuízo com um treinador corajoso a fazer entrar três avançados (Fidelis, Gonçalo e Adilson) e a receber a devida recompensa aos 87 minutos num livre superiormente marcado pelo improvável goleador desta equipa, João Guilherme.
Dai até final foi um sufoco. O Marítimo foi a única equipa querer ganhar, cheiramos o medo do adversário e fomos para cima deles, com um público incrível a puxar pela equipa.
Empate que soube a pouco.. mas ainda assim é impagável poder arrumar com um "candidato ao título" que vinha cheio de moral aos Barreiros.
Depois há sempre aqueles madeirenses, adeptos do futebol moderno. Há um que está em todos os jogos do Marítimo mas que neste jogo tinha um casaco em que se lia "100% sporting". É triste o que a televisão faz a esta gente.
Há também aqueles que apoiam os lagartos pela moda, os putos da geração "morangos", que acham giro ser do sporting. É por esses que estes resultados dão um gozo extra.
E é ver a sua frustração explodir. Basta ver os comentários na página online de um jornal desportivo e procurar o "SS_Leão" para perceber aquilo a que me refiro.
Ele, tal como o Sá Pinto, viu a sua equipa fazer um grande jogo e perder, perdão empatar, apenas por falta de sorte. Haja paciência.
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