sexta-feira, 29 de junho de 2012

Support your local team.

Vídeo do comediante Eric Lalor, adepto do "Bohemian Football Club" (Bohs) de Dublin. 
Mensagem poderosa vinda da Irlanda. 

Motivo de orgulho

O polvo lá acertou num dos finalistas, fazendo com que o sonho luso de estar na segunda final de um campeonato europeu chegasse a um fim (antecipado e inglório). 
O "tiki taka" (provavelmente um dos mais aborrecidos estilos de jogo da história) foi completamente aniquilado pelos jogadores portugueses durante os 90 minutos. O prolongamento trouxe uma quebra no jogo português que, ainda assim, não deixou que os castelhanos criassem grandes situações de perigo. 
Depois vieram as grandes penalidades onde faltou uma "pontinha de sorte". A tal que faz com que uma bola bata no ferro e saia e a outra entre. Esteve aí a diferença.
Para uma selecção em que muito poucos acreditavam, assobiada nos jogos de preparação,  criticada ferozmente ainda antes da estreia, insultada depois do jogo com a Dinamarca, ..., acho que o balanço final é bastante positivo, apesar das críticas terem voltado um segundo depois do pénalti de Fabregas (coisas próprias de uma mentalidade tacanha e provinciana, não há nada a fazer). 
 

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Desporto regional, que futuro?

O velejador madeirense, um dos mais respeitados desportistas portugueses, que participará em Londres na sua sexta olimpíada, em entrevista ao "DN" apresentou as suas ideias sobre aquele que deveria ser o novo modelo desportivo regional. 

"Pagamos um leque de apoios de tantas modalidades e isso não é sustentável na actual realidade, e vamos ter de fazer opções muito drásticas se quisermos continuar a ter representações nalguns desportos e modalidades que fazem sentido para a Região e que fazem sentido para a sociedade madeirense."
".. continuo a ser um defensor acérrimo do clube único e não falo só do futebol. Não faz sentido termos duas representações na I Divisão, porque isso tem custos incomportáveis. Perdoem-me os maritimistas e nacionalistas mas esta é uma questão pragmática e a actual situação não é viável." 
"Temos um número absurdo de clubes na região e isso, obviamente, resulta na dispersão de meios que são escassos. Se nós não nos unirmos não vamos continuar a ter as prestações que temos tido até agora." 

É urgente debatermos estas questões, é urgente tentarmos consensos, encontrarmos sinergias e modelos viáveis que possam desenvolver o desporto regional, criando condições para que as diferentes modalidades possam lutar por títulos nacionais, para termos mais atletas olímpicos e nas selecções nacionais, e para que o desporto tenha um ainda maior peso na economia regional. 
Mas não há interesse nesse debate, não parece existir essa via infelizmente. As palavras do J. Rodrigues deviam servir, por si só, para atiçar essa discussão, mas não fizeram ondas e continua(rá) tudo igual (do mesmo mal nos queixamos desde o início deste projecto. Tentamos lançar debates que nunca chegam a acontecer). 

segunda-feira, 18 de junho de 2012

A resposta

... aos miseráveis e mesquinhos, aos invejosos, a todos aqueles que torciam pela derrota da "sua" selecção. 
Duas bofetadas na ingratidão. Obrigado Ronaldo, obrigado Pepe, obrigado selecção. 

Rui Costa

O ciclista que em 2009 sofreu um queda no Tour de France, recuperou da lesão no complexo do clube, do qual é adepto e sócio e ao qual regressa sempre que visita a Madeira. 
Depois de ter vencido uma etapa do Tour em 2011 (sendo apenas o 5º português a consegui-lo), Rui Costa volta a surpreender, vencendo a quarta mais importante prova do calendário internacional (depois do Giro, Tour e Vuelta) com 14 segundos de avanço sobre o luxemburguês Franck Schleck e conquistando aquele que é já considerado um dos maiores feitos da história do ciclismo português.  
Parabéns Rui. Esperamos por ti, para a justa e merecida homenagem.  

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Homem do Jogo




Chegou a Portugal há 11 anos para fazer parte da equipa de juniores do Marítimo. A qualidade era tanta que rapidamente chegou à equipa principal (com uma fugaz passagem pela equipa "B", a tal que alguns não conseguem ainda perceber a utilidade) e acabou por formar uma das duplas míticas de centrais (com M.V.G.) do Marítimo. 
É, indiscutivelmente, um dos melhores centrais do mundo, e hoje voltou a prová-lo. 

Marítimo na Europa...




domingo, 10 de junho de 2012

"Atrapalhanças" 2012

Vitória da equipa de Benjamins do Marítimo no "Atrapalhanças" 2012. 
Mais um excelente resultado a provar o valor desta equipa. Guarda-redes menos batido (Pedro Aguiar) e melhor marcador (Henrique Araújo) com 16 golos.

Marítimo 4 x 1º Maio,0
Marítimo 10 x Santacruzense 1
Marítimo 12 x Caniçal 0
Marítimo 12 x Dragon Force Andorinha 0 (quartos-final)
Marítimo 3 x Juventude 0 (meia-final)
Marítimo 3 x Nacional 0 (final) 

Parabéns ao treinador Filipe Sá e aos dinamizadores da página maritimofut2001, que nos têm permitido acompanhar a evolução destes pequenos campeões. 
Esperemos, mais uma vez, que haja o total apoio da estrutura do clube para que estes atletas possam continuar a sua formação no clube até aos séniores. 

sábado, 9 de junho de 2012

Força Portugal!

"Seria mais importante que, nesta hora, todos os portugueses estivessem com a sua selecção e que não fossem tão críticos. Deveriam apoiar mais." Danny

"Heróis do mar, nobre pobo, 
Nação valente, imortal, 
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória, 
Ó Pátria, sente-se a vos
Dos teus egrégios avós, 
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar, 
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões 
marchar, marchar!" 

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O biclubista

Família biclubista

O biclubista padece de confiança, de lucidez, e de espírito próprio, remando sempre em prol do barco que se encontra melhor posicionado na etapa. O biclubista sofre de incerteza, da falta de objectivos e de convicção moral para comentar o que for, ou até mesmo dar uma opinião no mínimo válida. O biclubista não é mais do que um parasita desportivo que se alimenta do insucesso de um clube em benefício do outro, apoiando sempre, sem hesitar, quem está melhor colocado na tabela classificativa para assim, juntos dos seus amigos e colegas de trabalho, comentar com credibilidade os jogos do fim-de-semana. O biclubista sofre de esquecimento propositado, isto porque sabe perfeitamente eleger os momentos para esquecer quais são as suas verdadeiras origens, para deste modo festejar de igual forma com os amigalhaços do outro lado do oceano algum triunfo. O biclubista não vive nem muito menos sente uma só paixão uma vez que é intelectualmente limitado, o que dificulta pensar por ele próprio, acabando por vergar em torno daquilo que o é apresentado pelos meios de comunicação. O biclubista é oportunista, tenta sempre aproveitar-se da boa-fé dos adeptos que amam o seu segundo clube à espera que estes viabilizem bilhetes para assistir, vestido a rigor, o encontro da sua amada equipa. O biclubista assiste incessantemente todos os programas desportivos da televisão portuguesa, sendo desta forma que resolve sustentar uma opinião clubística, procurando incansavelmente por uma resposta à incerteza que ele contrai cada vez que liga a televisão. O único método devidamente confiável para restaurar a verdadeira moral desportiva, era formatar todos os biclubistas como computadores e instalar um software no cérebro, algo que duvido mesmo que tenham.

O biclubista mais frequente



A força do nosso povo!

Horizontes de Memória

"FINAL DO V CAMPEONATO DE PORTUGAL - ÉPOCA 1925/1926

            C.S. MARÍTIMO 2 - C F BELENENSES 0 
06 de Junho de 1926  Campo do Ameal - Porto
Árbitro: José Guimarães (Porto)
CSM: Ãngelo Ortega; António Sousa e José Correia; Domingos Vasconcelos (cap), Francisco Lopes e José de Sousa; José Ramos, António Alves, António Teixeira, Manuel Ramos e José Fernandes.
CFB: Francisco Assis; Eduardo Azevedo e Júlio Marques; José Almeida, Augusto Silva (cap) e César de Matos; Fernando António, Rodolfo Faroleiro, Silva Marques, José Manuel Soares e Alfredo Ramos.
GOLOS: José Fernandes (55 minutos) José Ramos (70 minutos)

OCORRÊNCIAS: Aos 70 minutos o árbitro deu por terminado o jogo, visto o capitão do CFB, após ordem de expulsão, se recusar a abandonar o terreno de jogo.
Capa de revista ECO DOS SPORTS em antevisão ao jogo.
Os capitães: Augusto Silva (CFB) e Domingos Vasconcelos (CSM).

A equipa do CSM no dia da final.
Na fila de baixo os dirigentes João Araújo, Travassos Lopes e o treinador Francisco Ekker.

Equipa do CFB, o finalista vencido.

Domingos Vasconcelos, o capitão do CSM

OS CAMPEÕES
Em pé: Ângelo Ortega, Domingos Vasconcelos(Beiçolinha), Francisco Lopes (Fancheca), José Correia (Mariazinha) e António Sousa(Ranfão).
Em baixo: José Fernandes (Bisugo), José Ramos (Zé Pequeno), António Teixeira (Camarão), Manuel Ramos (Janota), António Alves e José de Sousa (Patas). 

Fases do jogo.

1º golo

2º golo

Capa da revista DOMINGO ILUSTRADO, homenageando os campeões.



Imagens da chegada ao Funchal

Menu comemorativo.

Taça do vencedor."

terça-feira, 5 de junho de 2012

Descobrir o Marítimo em casa de sportinguistas…

O texto que vos partilho é da minha autoria, copiado do meu blogue pessoal.

Sou oriundo de famílias tradicionalmente sportinguistas, sempre foi esse o espírito que me foi incutido desde o primeiro dia de vida pelo meu pai. Confesso que ainda tenho um álbum de fotos do Chão da Lagoa vestido com as cores verde-e-brancas, na altura tinha entre dois a três anos de idade, nem sabia o que era uma bola de futebol quanto mais o Sporting.
Descobri o que era o Marítimo quando este apurou-se para a final da Taça de Portugal em 2001, na altura houve uma grande manifestação regional de apoio ao clube, que nesse ano mobilizou cerca de seis mil adeptos ao Jamor, uma marca nunca antes registada por nenhum clube insular.
Assisti ao encontro pela televisão juntamente com o meu pai, claro que ele queria que fosse o Marítimo o vencedor, pelo simples facto de ser sportinguista e torcer, sobretudo, pela derrota do rival da invicta.
Com nove anos de idade caíram as lágrimas quando os adeptos verde-rubros exibiram uma enorme bandeira da Região Autónoma, sendo mais tarde agradecidos pelos jogadores do clube que mesmo antes de iniciar a partida pegaram uma bandeira e mostram aos adeptos, recebendo uma enorme ovação dos maritimistas presentes, e uma valente assobiadela dos adeptos portistas

O Marítimo acabou por perder a final frente ao FC Porto por 0 – 2, tendo tido ainda um golo anulado. No final do encontro registaram-se incidentes violentos entre adeptos dos dois clubes, a minha posição sobre o clube acabava de se definir, porque não aceitava, com nove anos de idade, que houvesse gente que não respeitasse as pessoas que são da minha terra, pessoas essas que exibiram uma bandeira do local que nasci, que foram simplesmente apoiar o clube que as representa. Era dali em diante que o Marítimo entrou no meu coração, na minha alma e no meu quotidiano, e se nasci verde-e-vermelho – mais verde-e-vermelho vou acabar por morrer.

No ano seguinte o Marítimo atingia a meia-final da Taça de Portugal frente ao Sporting, em Alvalade. Em casa, o ambiente era favorável ao Sporting, não fosse eu criado numa família tradicionalmente verde-e-branca. Disse, para espanto do meu pai, que apoiaria o Marítimo. “Tu não és do Marítimo, tu és do Sporting” - disse ele. Insisti dizendo novamente que iria apoiar o Marítimo porque era do Funchal. O meu pai baixou a cabeça, irritado, mas acabou por não me dizer nada. O Marítimo abriu o marcador no Estádio José de Alvalade para meu contentamento, o golo foi festejado efusivamente por mim diante de um sportinguista de espinha que, resolvera permanecer calado.  Depois do Sporting ter feito o empate, o Marítimo marca e gela por completo. Quando tudo parecia ser sorridente ao Marítimo, o Sporting marca de livre nos minutos finais e acaba por inverter o destino do encontro com o golo de João Pinto que marcara de cabeça num pontapé de canto. Para festejos do meu pai e tristeza minha, o Marítimo é eliminado. Após o encontro, jurara que não abandonaria o meu clube mesmo que este perdesse. Que me recorde, depois dessa época de 2002, nunca mais voltei a ter mais nenhum clímax desportivo, a não ser as presenças na Taça UEFA/Liga Europa e/ou 5º lugares no campeonato português. 

Adeptos improváveis

"É certo que a ditadura utilizou o futebol. Mas talvez em democracia ele esteja a ser utilizado ainda mais, até pelos meios actuais - canais de televisão, Sport TV, canais de clubes, etc. Creio que hoje se gosta mais do futebol falado e discutido na televisão do que do futebol jogado. Não partilho essa paixão pervertida. Há clubite a mais, manipulação e exagero. ESTÁDIOS VAZIOS, TELEVISÃO CHEIA. Comentários a mais, futebol a menos. Às vezes tenho saudade do Alfredo Quádrio Raposo (antigo locutor de rádio, da Emissora Nacional), do resumo da primeira e do relato da segunda parte. Havia paixão na voz e havia paixão em quem ouvia. 
Será que os portugueses ainda gostam de futebol? Às vezes parece-me que têm mais interesse pela discussão do dia seguinte do que propriamente pelo futebol que se jogou." Manuel Alegre in "Revista" Expresso de 02-06-2012

Só Mais Um Começo..


Estamos de volta e de bom humor. 
Aceitamos que as coisas nem sempre são como as idealizamos e não nos vamos martirizar com isso, vamos baixar nossas expectativas esperando que um dia, quem sabe, possamos surpreender-nos, possamos atingir os ambiciosos propósitos a que nos propusemos logo no primeiro artigo. 
Este "ajustamento" fará com que a intensidade das publicações seja mais reduzida, bem como os artigos mais curtos.
Mas o que interessa é que continuaremos na luta e sempre disponíveis a apoiar os projectos e ideias que possam melhorar o clube, a sua comunicação e ligação com os sócios/ adeptos. 
Todos os que se revêem no blogue e que desejem contribuir, podem juntar-se à equipa (que conta já com mais um administrador e dois autores). Basta enviar e-mail para irredutivelmaritimo@mail.com. 

Treinador do Ano


Veja quem foi o escolhido pelo ""visao de mercado"", uma das referências da blogoesfera desportiva portuguesa.