Não existem problemas. O que existe são situações que aguardam soluções.
O artigo que se segue, publicado há já algum tempo num jornal regional pelo autor do projecto do Estádio dos Barreiros, é uma solução, entre muitas, para desbloquear a situação do estádio.
"Muita gente tem perguntado como será possível dar andamento às obras do Estádio dos Barreiros, na actual conjuntura. Estranhamente, alguns responsáveis pela SAD do Marítimo parece que continuam à espera que o Governo Regional resolva a situação, quando toda a gente já percebeu que isso não será possivel, até porque não compete ao Governo resolver um problema que é efectivamente do C.S. Marítimo e do empreiteiro da obra.
Aqui vai a minha sugestão para resolver este problema:
1. Não construir a nova Bancada Central - Nesta conjuntura, não é possível construir a nova bancada central. Esta custa mais de 50% do total da obra, cerca de 16 milhões de euros e não é absolutamente necessária. A actual central serve, é uma peça arquitectónica bonita e está em excelente estado de conservação. Pequenas obras, na tribuna, nos espaços destinados à imprensa, nas instalações sanitárias e a colocação das novas cadeiras resolve a situação por mais alguns anos. Podemos ainda construir uns 20 camarotes;
2. Alterar o contrato-programa com Governo Regional - Diminuir o valor da obra para cerca de 15 milhões de euros e apresentar novamente o projecto na Banca, acompanhado com um estudo económico credível e bem fundamentado. É muito mais credível pedir 15 milhões de euros para construir um Estádio com 20.000 m2 de áreas comerciais e 10.000 lugares, do que os 31 milhões para a mesma área e a mesma capacidade. Ou seja, as receitas do novo Estádio (sem a nova central) serão praticamente as mesmas se o Estádio pudesse ter a nova Bacanda Central e com um investimento inferior em cerca de 50%;
3. Executar as obras com 15 milhões de euros - Este valor era suficiente para pagar a obra executada (cerca de 12 milhões) e para colocar as novas cadeiras em todo o estádio, a cobertura nas bancadas Sul, Nascente e Norte, a nova iluminação, revestir as paredes exteriores do estádio, acabar os balneários na bancada nascente, terminar as instalações sanitárias e bares para o público e terminar os arranjos exteriores. Desta forma, mesmo sem a nova Bancada Cental, o Estádio ficará com condições impares quer para o público quer para os atletas;
Aqui vai a minha sugestão para resolver este problema:
1. Não construir a nova Bancada Central - Nesta conjuntura, não é possível construir a nova bancada central. Esta custa mais de 50% do total da obra, cerca de 16 milhões de euros e não é absolutamente necessária. A actual central serve, é uma peça arquitectónica bonita e está em excelente estado de conservação. Pequenas obras, na tribuna, nos espaços destinados à imprensa, nas instalações sanitárias e a colocação das novas cadeiras resolve a situação por mais alguns anos. Podemos ainda construir uns 20 camarotes;
2. Alterar o contrato-programa com Governo Regional - Diminuir o valor da obra para cerca de 15 milhões de euros e apresentar novamente o projecto na Banca, acompanhado com um estudo económico credível e bem fundamentado. É muito mais credível pedir 15 milhões de euros para construir um Estádio com 20.000 m2 de áreas comerciais e 10.000 lugares, do que os 31 milhões para a mesma área e a mesma capacidade. Ou seja, as receitas do novo Estádio (sem a nova central) serão praticamente as mesmas se o Estádio pudesse ter a nova Bacanda Central e com um investimento inferior em cerca de 50%;
3. Executar as obras com 15 milhões de euros - Este valor era suficiente para pagar a obra executada (cerca de 12 milhões) e para colocar as novas cadeiras em todo o estádio, a cobertura nas bancadas Sul, Nascente e Norte, a nova iluminação, revestir as paredes exteriores do estádio, acabar os balneários na bancada nascente, terminar as instalações sanitárias e bares para o público e terminar os arranjos exteriores. Desta forma, mesmo sem a nova Bancada Cental, o Estádio ficará com condições impares quer para o público quer para os atletas;
4. Financiamento da obra - Caso a Banca não disponibilize estas verbas, a única alternativa é o C.S. Marítimo, com o apoio dos sócios, assumir em colaboração com o empreiteiro e mesmo com a Banca a conclusão da 1ª fase da obra, ou seja investir cerca de 3 milhões de euros para acabar as bancadas que estão em construção. Como contrapartida, o C.S. Marítimo cede, por exemplo, as rendas do aluguer dos espaços comerciais disponíveis na Bancada Nascente ao empreiteiro e/ou a receita da bilheteira das bancadas novas, para fazer face aos cerca de 12 milhões de euros que o empreiteiro já colocou em obra. Entretanto, se o C.S. Marítimo trabalhar bem, a promoção da ida ao Estádio e conseguir com regularidade assistências superiores a 8.000 espectadores, os espaços comerciais serão facilmente alugados e o empreiteiro recuperará rapidamente o seu investimento. Sem deixar de ter a esperança do Governo Regional, algum dia (não eperar muito), poder ajudar neste projecto através das transferências previstas no actual ou num futuro contrato programa a celebrar com o C.S. Marítimo;
5. Estratégia de promoção do Estádio - A estratégia de financiamento resultará, com a ajuda desta conjuntura, até porque o C.S. Marítimo reunirá no curto prazo, toda a publicidade e apoio das empresas da Madeira, assim como o apoio de todos aqueles que na ilha gostam de Futebol de alta competição. Jogos aos Domingos á tarde (15 ou 16 horas) para a equipa principal, torneios de fim-de-semana para equipas de miúdos entre os 8 e os 13 anos, torneios internacionais de Futebol em Dezembro e Agosto e espectáculos musicais de grande dimensão em Junho poderão ajudar e apressar o pagamento da obra ao empreiteiro.
Justificações como, e o Tribunal de contas?, e o concurso público? e o contrato programa existente? e o Nacional já recebeu, etc.. são conversa, sem qualquer sentido e que só prejudica o C.S. Marítimo e o desenvolvimento da sua actividade. O Tribunal de Contas nunca será contra soluções mais económicas e viáveis, o empreiteiro quer receber pelo menos o que investiu, o Governo Regional concerteza não se irá opor á redução do valor previsto no contrato programa e o Nacional terá que trabalhar assim como o Marítimo, para viabilizar o seu Estádio, esteja ele onde estiver.
Assim, juntamente com o sucesso desportivo do Clube e da sua equipa excelente equipa de futebol, talvez seja possivel algum dia construir a nova Bancada Central."
Pedro Araújo - Arquitecto
Autor do projecto do Estádio dos Barreiros
in "Diário de Notícias" de 24 de Março de 2012
Este pedro araujo é um artista. (...)o csm reunirá no curto prazo toda a publicidade e apoio das empresas da Madeira,assim como o apoio de todos aqueles que na ilha gostam de futebol de alta competição(...).Estas afirmações são ridículas !!! Ou será que tem esperanças que o rei da mamadeira declare o csm como clube único!?
ResponderEliminarA notícia é sobre uma solução apresentada pelo Sr. Pedro Araújo para as obras nos Barreiros e é sobre isso que deveria comentar.
ResponderEliminarQuanto às "afirmações ridículas", foi a opinião do P.A. como adepto, tem direito a ela tal como você tem direito a não concordar.